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Angola

João Lourenço defendeu luta contra a corrupção

O presidente de Angola e vice-presidente do MPLA, João Lourenço, defendeu a luta contra a corrupção, apesar de não ser "uma tarefa fácil” devido a “interesses pessoais e de família acima do interesse público”. João Lourenço disse que o Estado e MPLA devem agir na mesma direcção.

João Lourenço, Presidente de Angola. 28 de Novembro de 2017.
João Lourenço, Presidente de Angola. 28 de Novembro de 2017. ISSOUF SANOGO / AFP
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As declarações do vice-presidente do MPLA foram feitas em Luanda, no encerramento de um seminário intitulado "MPLA e os desafios à corrupção".

"Para combatermos os males que afectam a nossa sociedade, era de facto essencial estabelecer primeiro uma plataforma de entendimento que nos fizesse agir - partido e Estado - na mesma direcção e com o mesmo firme propósito", afirmou João Lourenço.

O chefe de Estado disse que o combate à corrupção “não é uma tarefa fácil” porque há “interesses profundamente enraizados que podem pôr eventualmente em causa agentes públicos que colocam os seus interesses pessoais e de família acima do interesse público".

João Lourenço avisou, também, que o dinheiro no exterior deve ser repatriado até Janeiro. A medida surge depois de a Unidade de Informação Financeira de Angola ter revelado que há mais de 130 casos suspeitos de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo este ano.

Oiça aqui a reportagem de Avelino Miguel, correspondente em Luanda.

01:09

Crónica de Avelino Miguel

Na abertura do seminário, o presidente do MPLA e ex-chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, salientou que, na nova realidade que Angola está a viver, "as mudanças não podem ser radicais e deve haver partilha de ideias".

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