Foi recentemente divulgado um relatório elaborado pela Protecção Civil Angolana, o PNUD, a União Europeia e o Banco Mundial, calculando que são necessários quase 408 milhões de Euros para o centro e sul do país recuperarem do impacto da seca crónica, Angola estimando que os prejuízos sofridos por essas zonas se elevam a quase 660 milhões de Euros.
Num encontro sob a égide da FAO que decorre até este fim-de-semana em Roma, o governo angolano referiu que a seca afecta actualmente um milhão de pessoas no país, mas por outro lado, deu conta de uma forte aposta do executivo no sector agro-pecuário.
No ano passado, a ONU doou um pouco mais de 8 milhões de Dólares para mitigar os efeitos da seca no Cunene, uma das zonas mais severamente afectadas há largos anos juntamente com o Namibe e a Huíla. "Tem havido projectos", refere Eusébio Amarante, Director-Geral da Caritas em Angola, todavia "a ajuda raramente tem efeitos visíveis".
Noutro pelouro no qual a Caritas também tem estado envolvida, o acolhimento dos refugiados da República Democrática do Congo, Eusébio Amarante mostra-se mais optimista. Nos dois centros que acolhem um pouco mais de 31 mil refugiados nas Lundas, no norte de Angola, "as coisas melhoraram" faz questão de frisar o Director-Geral da Caritas em Angola que em conversa com a RFI passa em revista os principais desafios enfrentados pelo país em matéria de apoio à população.
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