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Angola

Quesitos finais contra os 37 "golpistas" angolanos

Foram lidos hoje os quesitos finais contra os 37 ex-militares, na sua maioria pertencentes à UNITA, presos há largos meses sob a acusação de terem protagonizado uma tentativa de assalto à mão armada ao Palácio Presidencial em Janeiro de 2016. O Ministério Público reclamou penas até aos 8 anos de prisão.

Tribunal Provincial de Luanda
Tribunal Provincial de Luanda RFI
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Para quatro dos membros do grupo dos chamados "golpistas", o Ministério Público solicitou a absolvição, reconhecendo não ter sido provado o seu envolvimento nos crimes imputados aos ex-militares. A defesa que já contestou as alegações do Ministério Público afirmou à imprensa que não foram provadas durante o processo as acusações de que têm sido alvo os réus cujo julgamento começou no passado dia 2 de Dezembro.

O Ministério Público sustenta que o grupo "era bastante organizado militarmente e que recrutavam os ex-militares " da UNITA, com o propósito de tomar o poder e atentar contra o Presidente José Eduardo dos Santos. A defesa, por sua vez, desmente argumentando que os ex-militares apenas se preparavam a manifestar para exigir a sua integração na Caixa Social das Forças Armadas Angolanas.

A justiça angolana deve dar a conhecer a sua sentença no próximo 15 de Março.

Mais pormenores com Avelino Miguel.

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Avelino Miguel, correspondente da RFI em Angola

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