No Índice de Liberdade de Imprensa, e entre os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cabo verde e Portugal aparecem com a melhor classificação neste registo elaborado anualmente, pelos Repórteres Sem Fronteiras relativamente a 180 países.A Presidente da direcção da Associação Sindical dos Jornalista de Cabo Verde, Carla Lima, mostrou estar satisfeita com o facto de Cabo Verde ter melhorado quatro posições, ocupando o 32° lugar.Questionado sobre a referência à "paranóia dos líderes políticos" como catalisadores para um jornalismo menos livre, o Presidente do Sindicato de Jornalistas guineense Mamadu Candé confirma a declaração da associação Repórteres Sem Fronteiras no que diz respeito ao jogo de influências política para com os meios de comunicação.Angola manteve o lugar 123 neste índice de Liberdade de Imprensa 2016. Para o jornalista angolano Alexandre Neto Solombe, Presidente do Instituto dos Media da África Austral (MISA-Angola) afirma que "num país onde não existe liberdade de expressão não existe liberdade de imprensa".São Tomé e Príncipe ocupa este ano o lugar 99. O Presidente da Associação dos Jornalistas são-tomenses, Juvenal Rodrigues, descreve um cenário pouco positivo no qual os profissionais continuam a sentir-se condicionados.Por fim em Moçambique, o Secretário-Geral do sindicato do jornalistas, André Mandlate, destacou que a liberdade de expressão praticada no país se exerce numa base lenta, mas sólida.
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HRW denuncia a utilização de 'crianças-soldados' no ataque contra Macomia em Cabo Delgado
Em comunicado emitido nesta quarta-feira, a Human Right Watch afirmou que o grupo armado que atacou na sexta e sábado passados a vila de Macomia em Cabo Delgado, no norte de Moçambique, usou crianças soldado para invadir e pilhar a localidade. A ONG de defesa dos Direitos Humanos que se baseia em testemunhos locais, estima que pelo menos 20 crianças participaram na ofensiva, não sendo contudo claro se também estiveram envolvidas nos próprios combates contra as forças governamentais no terreno.15/05/202410:52 -
Guiné-Bissau: Governo relativiza críticas e defende substituição de “mangueiras centenárias”
Muitas são as vozes que têm vindo a público denunciar o abate indiscriminado de árvores centenárias na cidade de Bissau. Constantino Correia, antigo director das Florestas da Guiné-Bissau, sublinha um processo de requalificação da cidade feito sem estudos e cujo efeito imediato é o aumento da temperatura. Posição diferente tem o executivo, que diz tratar-se de um processo normal de substituição de “árvores velhas”, que "já atingiram o seu clímax".15/05/202409:05 -
Fórum económico promete recorde de investimento estrangeiro em França
O Palácio de Versalhes, em França, acolhe, esta segunda-feira, 180 líderes de empresas estrangeiras durante a 7ª edição do fórum económico "Choose France", uma iniciativa do Presidente francês. O Eliseu anunciou que há promessas de investimento no país de mais de 15 mil milhões de euros, através de 56 projectos. “Um recorde” e uma oportunidade para empresas locais e para a criação de emprego, explica o economista Carlos Vinhas Pereira, presidente da Câmara de Comércio Franco-Portuguesa.13/05/202411:24 -
Chade: Vitória de Mahamat Idriss Déby é “mais do mesmo?”
No Chade, esta quinta-feira, Mahamat Idriss Deby Itno foi declarado vencedor das eleições presidenciais, três anos depois de ter tomado o poder através de um golpe militar, na sequência da morte do seu pai. Os resultados oficiais provisórios dão-lhe 61,03% dos votos, seguido de Succès Masra que obteve 18,53% e que contestou os resultados. A RFI conversou com Leonel Claro, que mora no sul do Chade, e que considera que “é mais do mesmo” no cenário político do país.10/05/202409:55 -
Moçambique: Profissionais de saúde ameaçam encerrar unidades sanitárias
Os profissionais de saúde de Moçambique decidiram prolongar a greve por falta de consenso com o Governo, que acusam de não apresentar “medidas concretas para satisfazer as necessidades da população”. O presidente da Associação de Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, Anselmo Muchave, garante que se o Governo “continuar com o braço de ferro”, vão encerrar as unidades sanitárias.07/05/202407:28