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Marrocos

Papa católico Francisco visita Marrocos terra de Islão moderado

O Papa Francisco está hoje e amanhã no Marrocos no quadro duma segunda visita de um Sumo Pontífice da Igreja católica àquele país de maioria muçulmana. João Paulo II foi o primeiro papa a visitar Marrocos, em 1985. Nestes 2 dias de visita à capital marroquina, Rabat, o Papa Francisco, terá encontros com a comunidade católica europeia, na sua maioria, franceses, mas também imigrantes da África subsaariana.

Papa Francisco na Praça de S. Pedro em a 27 de março, antes de ir visitar este fim-e-semana, Marrocos
Papa Francisco na Praça de S. Pedro em a 27 de março, antes de ir visitar este fim-e-semana, Marrocos REUTERS/Remo Casilli
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Na visita de 2 dias à capital do Marrocos, Rabat, o Papa Francisco, vai defender o diálogo com o Islão e a problemática da imigração e migrações, prioridades do seu Pontificado.

Logo a seguir o Sumo Pontífice irá saudar a comunidade católica ultra-minoritária naquele país, composta por europeus, sobretudo, franceses e fiéis originários da África subsaariana. Marrrocos acolhe cerca de 30 mil cristãos.

O chefe espiritual de 1,3 mil milhões de católicos no mundo foi convidado pelo Rei do Marrocos, Mohammed VI, Comendador dos crentes, para efectuar esta visita focada nos "desígnios do desenvolvimento do diólogo religioso", segundo as autoridades marroquinas.

As casas das ruas engalanadas por onde passa o Papa Francisco foram pintadas de fresco e o serviço de segurança reforçado. Tudo foi feito para receber com pompa e circunstância o chefe da Igreja Católica.

Papa está em Rabat a convite do Rei marroquino

O soberano marroquino, Mohammed VI, acolheu o Papa, no aeroporto de Rabat, com tâmaras e leite de amêndoas, como manda a tradição, seguindo depois para a grande esplanada da capital, enquadrada por uma mesquita e um mausoléu.

Cerca de 25.000 pessoas eram aguardadas na esplanada de Rabat, onde o Papa católico e o Rei marroquino, fazem os seus discursos projectados em ecrãs gigantes de televisores.

Após um encontro a sós, no Palácio Real, o Papa, visitará o Instituto de formação dos imãs, onde estudam marroquinos mas também estudantes duma dezena de países sobretudo muçulmanos, e da França.

O lema desse Instituto muçulmano é formar estudantes que defendam um "Islão moderado", defendido pelo Rei marroquino Mohammed VI.

O Papa Francisco, não perderá a oportunidade de divulgar entre os estudantes dessa instituição de formação, o "documento sobre a fraternidade humana", que co-assinou com o Grande imã do islão sunita de Al-Azhar, no Cairo, xeque Ahmed al-Tayeb.

O documento apela à liberdade de crença e de expressão e plena cidadania para as "minorias discriminadas".

O texto valoriza ainda a "cultura da tolerância religiosa, que permite aos cristãos e judeus praticarem livremente a sua religião em países muçulmanos.

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Papa católico Francisco visita Marrocos país muçulmano

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