Eleições legislativas e municipais na Guiné Equatorial

Eleições legislativas, senatoriais e municipais, este domingo, na Guiné Equatorial, sem grandes expectativas, já que o partido no poder, do Presidente, Teodoro Obiang Nguema, domina toda a vida política e pública no país, apesar de haver um multipartidarismo de fachada desde 1991. O líder da oposição foi impedido de concorrer, acusado de injúria ao presidente.

Eleitores da Guiné Equatorial votam, este domingo, em eleições legislativas, municipais e senatoriais DR/Wikipédia

Cerca de 300.000 eleitores votam em eleições legislativas, senatoriais e municipais na Guiné Equatorial.

O Partido democrático da Guiné Equatorial, (PDGE), no poder, desde  1987, é dado como vencedor, mas a oposição espera entrar no Parlamento, onde o partido no poder e aliados detêm 99% dos lugares.

Gabriel Nse Obiang, líder do Partido da oposição, Cidadãos para a Inovaçao, foi proíbido, pela justiça, de participar nestas eleições, acusado de "injurias graves" ao Presidente,Teodoro Obiang Nguema, no poder, desde 1979.

Ele já tinha sido excluído das presidenciais de abril de 2016, por nao ter residido 5 anos consecutivos no país.

Assim, no fim da campanha na sexta-feira apelou os seus militantes ao civismo e desejou que o sufrágio universal seja respeitado num país, onde o partido no poder controla tudo, apesar duma introdução de fachada em 1991 do multipartidarismo.

Os equatoguineenses votam, sem que haja indicações de problemas a registar, realçando apenas um pequeno incidente no fecho da campanha entre alguns militantes da oposição e a polícia.

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Eleições na Guiné Equatorial com oposição amordaçada