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CAMARÕES

Camarões: mortos na zona anglófona

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu às autoridades dos Camarões uma investigação sobre a onda de violência nas províncias anglófonas do país neste domingo que levou a perdas de vidas humanas.

Protestos terminaram com violência na zona anglófona dos Camarões, como em Bamenda, a 1 de Outubro de 2017.
Protestos terminaram com violência na zona anglófona dos Camarões, como em Bamenda, a 1 de Outubro de 2017. REUTERS/via Reuters TV
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17 pessoas teriam morrido no domingo à margem da proclamação simbólica de independência das duas províncias anglófonas dos Camarões.

E isto de acordo com um balanço da ong Amnistia Internacional, mas as autoridades admitem apenas dez mortes.

Os anglófonos representam cerca de 20% da população, e denunciam a alegada discriminação em relação aos habitantes das outras oito províncias, todas elas francófonas.

A data da proclamação da independência neste domingo coincidia com o aniversário da reunificação dos sectores de expressão francesa e inglesa em 1961.

Outra medida defendida pelos anglófonos seria o regresso ao federalismo, vigente no país entre 1961 e 1972, com dois Estados no seio de uma mesma república.

Os secessionistas pretendem nomear a região anglófona como Ambazónia , as manifestações de domingo foram reprimidas pela polícia com disparos de balas de borracha e várias detenções.

Um movimento muito activo nas redes sociais pelo que os cortes de acesso à internet se têm multiplicado.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a violência e apelou à reconciliação nacional.

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