Cabo Verde e União Europeia satisfeitos com 10 anos de parceria especial
A parceria especial Cabo Verde - União Europeia deverá ser alargada. Pelo menos essa é a vontade do ministro dos Negócios Estrangeiros do arquipélago. Dez anos depois de o acordo ter sido rubricado e implementado, Luís Filipe Tavares propõe o alargamento dos seis pilares essenciais da parceira especial.
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Numa conferência alusiva ao aniversário da parceria, Luís Filipe Tavares apontou a Economia Marítima e o Empoderamento das organizações não-governamentais como dois dos novos eixos a acrescentar aos actuais pilares da parceria especial entre Cabo Verde e União Europeia. A opção do executivo é, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, reforçar essa parceria especial e atrair mais investimentos.
“Dos vários pilares que temos na parceria especial com a União Europeia o balanço é muito positivo. Obviamente que temos de continuar a trabalhar mais. O Governo está a preparar uma nova proposta com novos eixos para o reforço desta cooperação com a União Europeia. O balanço que todos nós fazemos é um balanço positivo. O diálogo político que temos mantido com a União Europeia tem sido intenso e reconfortante. O Governo está muito optimista em relação ao futuro da parceria especial Cabo Verde - União Europeia”, sublinhou Luís Filipe Tavares.
Uma avaliação positiva da parceria igualmente partilhada pelo embaixador da União Europeia em Cabo Verde, José Manuel Monteiro: “em todos os pilares da parceria se fizeram avanços significativos, desde a segurança, sociedade do conhecimento, integração regional, convergência técnica normativa e redução da pobreza. Portanto, em todos os pilares actualmente parte da parceria especial fez-se um trabalho e continuar-se-á a fazer esse trabalho”.
O chefe da diplomacia do arquipélago aproveitou o momento para abordar a questão da isenção de vistos aos cidadãos da União Europeia por parte de Cabo Verde. Tavares reiterou a decisão governamental de prosseguir com a proposta, sublinhando tratar-se de uma medida ponderada e baseada na convicção de que o país sairá a ganhar. Trata-se de uma decisão ponderada e baseada na convicção de que Cabo Verde sairá a ganhar, garantiu o chefe da diplomacia.
Com a colaboração do nosso correspondente no arquipélago, Odair Santos.
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