105 toneladas de marfim queimadas no Quénia
O Quénia vai queimar hoje 105 toneladas de marfim. O presidente Uhuru Kenyatta procura fazer uma acção simbólica para mostrar que o Quénia está a lutar contra a caça furtiva.
Publicado a:
Vão ser queimados 5% do stock de marfim mundial, no que será a maior quantidade de "ouro branco" destruída de uma só vez. O presidente queniano procura alertar o mundo de maneira a obter a proibição total da caça furtiva de elefantes.
Esta é uma das medidas que o chefe de Estado está a tomar para impedir que o contrabando de marfim se desenvolva ainda mais. Uhuru Kenyatta criou nomeadamente uma força policial em 2011 especializada no combate à caça furtiva. Desde então, o número de incidentes desceu drasticamente.
São medidas que estão a gerar agrado na comunidade internacional que incita os outros países da África Austral a seguirem o exemplo.
São abatidos cerca de 30.000 elefantes todos os anos, um número aflitivo visto que ultrapassa largamente a taxa de reprodução anual da espécie. Estima-se que, nos últimos 10 anos, 70% dos elefantes da África central foram abatidos.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro