São Tomé e Príncipe poderá ter novo horário laboral na função pública

O executivo são-tomense quer introduzir um novo horário laboral na função pública. O actual horário compreendido entre as 7h00 e 15h30 foi introduzido há mais de 20 anos e é pouco produtivo segundo o Primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe.

Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe. AFP/Francisco Leong

O actual horário permite que as pessoas se dediquem à agricultura, mas segundo o governo são-tomense o actual contexto socio-laboral está desajustado. O executivo do arquipélago pretende introduzir um novo horário em consonância com os parceiros de concertação social, entre estes as centrais sindicais.

"Nós temos de lidar com a realidade que nós temos. Há uma questão que é clara, 40 horas de trabalho semanal tem que ser, o que vou fazer é aparecer nos serviços do Estado" esclareceu o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada.

O chefe do executivo exige maior e melhor rentabilidade laboral na função pública, "nós estamos num país em que me parece que o sol e a hora que temos no relógio não condiz. Às 7h00 nós temos um sol quente porque esse sol corresponde a um sol de 8h00 com consequências. Se não queremos mudar o horário muitas vezes temos que ver que poderá ter alguma influência no consumo de energia porque a noite chega muito cedo no nosso país". Mais pormenores com Maximino Carlos, correspondente da RFI em São Tomé e Príncipe.

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Maximino Carlos, correspondente da RFI em São Tomé