Governo sãotomense de Patrice Trovoada tomou posse

Tomou posse, este sábado, 29 de novembro, o novo governo sãotomense, saído das últimas eleições legislativas, ganhas pela ADI, Acção Democrática Independente, em S. Tomé e Príncipe.

Patrice Trovoada, presidente da ADI e novo primeiro-ministro São Tomé e Príncipe http://www.telanon.info/

O novo governo constitucional, que foi empossado, pelo Presidente da República, Manuel Pinto da Costa, no Salão Nobre da Assembleia Nacional, na capital santomense, é constituído por 13 Ministros, chefiados pelo Primeiro-ministro, Patrice Trovoada.

Patrice Trovoada, declarou durante a tomada de posse, que o seu governo tem pela frente muito trabalho e reafirmou a necessidade de haver solidariedade institucional para que possa haver estabilidade no país, já que ele vai coabitar, com o Presidente Manuel Pinto da Costa, de cor política diferente, e que o demitira do precedente governo, no seguimento de uma moção de censura, votada na Assembleia Nacional, e que originou novas eleições legislativas, em S. Tomé e Príncipe.

Deste décimo sexto governo, de destacar as pastas do Ministro da Presidência e Relações com o Parlamento, Afonso Vaz, segunda figura governamental, do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Salvador Ramos, do Ministro da Economia e Cooperação Internacional, Agostinho Fernandes, ou ainda do Ministro das Infraestruturas e Recursos Naturais, a cargo de Carlos Vilanova.

De S. Tomé, o nosso correspondente, Maximino Carlos.

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Maximino Carlos, correspondente em S. Tomé e Príncipe

Em matéria de reacções, em entrevista a Cristina Soares, o analista político sãotomense, Gualter Vera Cruz, considera ser necessária uma estabilidade entre o Presidente e o governo da ADI.

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Gualter Vera Cruz, Analista político santomense

Enfim, ainda no dizer de Gualter Vera Cruz, o novo governo da Acção Democrática Independente, chefiada por Patrice Trovoada, vai dar continuidade ao antigo trabalho que esse partido vinha fazendo, quando foi demitido pelo Presidente Manuel Pinto da Costa, na sequência de uma moção de censura, imposta pelo antigo Parlamento.