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África do Sul

Fim de 5 meses de greve nas minas de platina da África do Sul

Foi assinado hoje em Joanesburgo um acordo salarial válido 3 anos que coloca o ponto final a cinco meses de greve no sector das minas de platina para reclamar aumentos salariais, este tendo sido um dos bloqueios mais longos desde o fim do Apartheid.

Joseph Mathunjwa, presidente do sindicato AMCU, discursando ontem perante os mineiros num estádio perto de Rustenburg.
Joseph Mathunjwa, presidente do sindicato AMCU, discursando ontem perante os mineiros num estádio perto de Rustenburg. REUTERS/Skyler Reid
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A central sindical AMCU, entidade que tem vindo a impor-se face ao sindicato Num, próximo do ANC no poder, assinou hoje um acordo com os três gigantes da platina na África do Sul, Anglo American Platinum, Impala Platinum e Lonmin. Este acordo prevê o aumento em cerca de 70 euros mensais para os mineiros menos qualificados, enquanto as outras categorias vão ter um primeiro aumento de 8% no primeiro ano e mais 7,5% nos dois anos seguintes.

Este acordo que prevê o regresso ao trabalho já a partir desta quarta-feira foi saudado pelo presidente Jacob Zuma cujo país, recorde-se, tem sido palco de múltiplos movimentos sociais no sector mineiro, o mais conhecido tendo ocorrido em 2012, com mais de 30 mortes na repressão da greve da mina de platina de Marikana em Agosto daquele ano. Mais pormenores sobre o acordo assinado hoje com a correspondente na África do Sul, Mariamo Hassamo.

01:29

Mariamo Hassamo, correpondente da RFI na África do Sul

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