Cabo Verde no Dia da Francofonia em Paris
A Francofonia assinalava hoje o seu dia, uma organização reunindo 77 países dos cinco continentes, incluindo vários lusófonos em África. Um fórum de mulheres francófonas reuniu 400 participantes em Paris. A jurista cabo-verdiana Vera Duarte diz-se preocupada com a regressão dos direitos das mulheres em países aplicando a lei islâmica.
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A ministra francesa da francofonia Yamina Benguigui denuncia o alegado recuo dos direitos das mulheres no mundo de há 20 anos a esta parte. No Egipto e na Tunísia paira, com efeito, a ameaça da instauração da mesma após as revoluções que derrubaram os regimes anteriores.
Estas e outras questões faziam parte do Fórum de mulheres francófonas realizado hoje em Paris no Museu do Quai Branly.
Presentes estavam centenas de senhoras oriundas de várias latitudes.
Com efeito entre os 77 países membros da Organização internacional da Francofonia (OIF) constam Cabo Verde, Guiné-Bissau (suspenso actualmente) e São Tomé e Príncipe. Moçambique tem estatuto de observador.
A organização, para além da promoção do francês pretende ser um fórum de promoção de valores.
Nesse sentido a próxima cimeira da francofonia deve ter lugar no próximo ano em Dacar e incidir sobre o papel das sociedades civis e das mulheres.
Do fórum de Paris sai um apelo em prol dos direitos das mulheres como afirmou à RFI Vera Duarte, antiga juiza e ministra cabo-verdiana, durante muito tempo ligada aos direitos humanos no arquipélago.
Vera Duarte, antiga ministra cabo-verdiana
Mas o fórum parisiense tinha também uma componente empresarial: Rita Tervino, directora da Somaco, empresa de importação de madeira na ilha cabo-verdiana de São Vicente, veio à capital francesa na expectativa de intercambiar experiências.
Rita Tervino, empresária cabo-verdiana
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