Clinton aponta o dedo à Guiné-Bissau
A secretária de Estado norte Americana, Hillary Clinton, que se encontra em pleno périplo africano, apontou em Dacar o dedo à Guine-Bissau. Disse Clinton que o país permanece instável politicamente, com a economia a entrar em colapso e o tráfico de droga a crescer.
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Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA, no seu discurso ontem proferido na universidade Cheikh Anta Diop, em Dacar, saudou a democracia que se vive no Senegal e mostrou a sua preocupação com instabilidade no Mali e na Guiné-Bissau.
Clinton não poupou nas palavras, afirmou que a Guiné-Bissau permanece instável politicamente, com a economia a entrar em colapso e o tráfico de droga a crescer. A secretária de Estado norte-americana acrescentou, ainda, que a Guiné-Bissau pode vir a transformar-se num país "totalmente dependente dos traficantes de droga da América Latina".
Hillary Clinton encontra-se a fazer um périplo africano de 11 dias. Amanhã é esperada no Sudão do Sul.
Hillary Clinton, secretária de Estado dos EUA
Ainda na actualidade guineense, o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz neste país (Uniogbis) está a promover uma acção de sensibilização e capacitação destinada ao sexo feminino. O objectivo é aumentar o interesse das mulheres pela política.
A acção junta 35 mulheres provenientes de diversos partidos políticos, sindicalistas, activistas dos direitos humanos e jornalistas. A antiga ministra da educação guineense e escritora Odete Semedo é uma das responsáveis pela formação.
Odete Semedo que defende um papel mais activo e visível para a mulher guineense na política, aliás a escritora acredita que se a Guiné-Bissau tivesse mais mulheres nas esferas de decisão sairia "deste marasmo", isto porque "os homens já demonstraram que não são capazes de governar este país na paz".
Mussá Baldé, correspondente em Bissau
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