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MOÇAMBIQUE/PORTUGAL/GUINÉ-BISSAU

Moçambique e Portugal reiteram ajuda à Guiné-Bissau

O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, e o presidente de Moçambique, Armando Guebuza, reiteraram em Maputo a sua determinação em manter a sua assistência à Guiné-Bissau. Uma declaração que ocorre antes do encerramento da visita a Moçambique do chefe do executivo luso por altura do anúncio da saída da Guiné-Bissau das tropas angolanas.

O presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, na cimeira de Lisboa a 29 de Novembro de 2011
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, na cimeira de Lisboa a 29 de Novembro de 2011 Reuters
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O primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, cumpriu, entre 9 e 10 de Abril de 2012, dois dias de visita a Moçambique. Uma deslocação que oficializou a reversão de Lisboa para Maputo das acções da Barragem hidro-eléctrica de Cahora Bassa ainda na posse da antiga potência colonial.

Portugal cedeu 7,5% de um total de 15% que ainda detinha naquele empreendimento a troco de 42 milhões de dólares norte-americanos a pagar até Setembro.

Os restantes 7,5% passaram, entretanto, para o controlo da empresa portuguesa REN, Rede eléctrica nacional, e poderiam ser entregues a Maputo dentro de dois anos mediante 55 milhões de dólares.

Portugal, parceiro activo de cooperação comercial com Moçambique, conta já com mais de 200 empresas a trabalhar nesta antiga colónia lusa em África.

Esta visita coincidiu com a oficialização de que a MISSANG, tropas angolanas na Guiné-Bissau, deixaria este país da África ocidental devido a reticências de sectores guineenses em relação ao seu mandato.

Uma medida que ocorre ainda antes da realização da segunda volta das eleições presidenciais guineenses.

O presidente anfitrião moçambicano, Armando Guebuza, e o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, garantem que a CPLP, Comunidade dos países de língua portuguesa, continua a acompanhar a Guiné-Bissau, país que deverá voltar às urnas este mês para a segunda volta das eleições presidenciais.

No entanto o segundo candidato mais votado, o antigo presidente Kumba Yalá, recusa os resultados da primeira volta e descarta disputar o segundo turno do escrutínio, situação que gera preocupação junto dos parceiros da Guiné-Bissau.

Carlos Jossia, correspondente em Maputo, tem mais informação.

 

01:28

Correspondência de Carlos Jossia

 

 

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