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BURKINA FASO

Motim no Burkina Faso

O presidente do Burkina Faso, Blaise Compaoré, viu-se confrontado com um motim de soldados da guarda presidencial. Na noite passada, Compaoré abandonou Ouagadougou para a sua aldeia natal. Esta manhã, regressou à capital.

Blaise Compaoré, presidente do Burkina Faso
Blaise Compaoré, presidente do Burkina Faso © Gettyimages/Pascal Le Segretain
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Entretanto e durante toda manhã do dia de hoje, dezenas de soldados continuavam nas ruas de Ouagadougou. Várias testemunhas contactadas pela RFI davam-nos conta de disparos e pilhagens, com soldados a mandarem parar e roubar veículos e ainda lojas de telefonia.

Este movimento começou ontem, quinta-feira, com dezenas de soldados do regimento presidencial de duas casernas – uma das quais no complexo da residência de Compaoré – que se amotinaram. Segundo uma fonte fidedigna, eram cerca de uma centena de militares amotinados. Por razões de segurança, o chefe de Estado teve que ser conduzido para Ziniaré, localidade onde nasceu, a cerca de 30 km de Ougadougou.

Segundo fontes militares, o motim deve-se ao não pagamento de um prémio prometido mas as motivações profundas estão ainda por esclarecer.

Na tarde de hoje, Blaise Compaoré recebeu o ministro norueguês do meio ambiente e da Cooperação internacional, Erik Solheim ; o chefe da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (ONUCI), Young-Jin e ainda Christian Adovèlandé, presidente do Banco Oeste Africano para o Desenvolvimento.

A Erik Solheim, o presidente Compaoré explicou que “quer dialogar com todas as componentes da sociedade burquinense” para pôr fim à contestação no seu país.
 

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