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Política/República Democrática do Congo

RDC: início de campanha eleitoral

Teve início nesta quinta-feira a campanha para a eleição presidencial na República Democrática do Congo. Marcada pela morte no sábado último de três militantes do partido presidencial, Frente Comum pelo Congo (FCC), a campanha, segundo observadores observadores é altamente arriscada, porque pode contribuir para desanuviar ou agravar a crise.

O  Presidente da República Democrática do Congo. Kingakati. 7 de Agosto de 2018
O Presidente da República Democrática do Congo. Kingakati. 7 de Agosto de 2018 REUTERS/Kenny Katombe
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Para assinalar o início da campanha eleitoral, que no dia 23 de Dezembro culminará com a escolha do novo chefe de Estado congolês, o presidente cessante Joseph Kabila reuniu-se na quinta-feira os quadros da sua coligação na sua residência privada de Kingakati, 50 kms a leste de Kinkasha.

Segundo o seu delfim e candidato à sucessão na presidência Emmanuel Ramazani Shadary, a reunião destinava-se a mostrar aos media nacionais e internacionais, que existe uma unidade no seio das hostes presidenciais.

A campanha tida como de alto risco, visa três escrutínios, isto é, a eleição presidencial de uma só volta, as legislativas e as provinciais.

Um total de 21 candidatos disputam a presidencial e 15.355 congoleses vão tentar ganhar um dos 500 assentos na Assembleia Nacional .

Na corrida às 26 assembleias provinciais da RDC estão também 19.640 candidatos.

A ordem, nos comícios realizados durante a campanha, estarão a cargo de cada partido.

Mais de 40 milhões de eleitores deslocar-se-ão as urnas digitais fornecidas por uma empresa sul-coreana.

O presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente,Corneille Nangaa, exprimiu o desejo de que a campanha, cujo encerramento está previsto o dia 21 de Dezembro, não seja marcada pela violência.

Os dirigentes da RDC prescindiram da ajuda externa, o que leva a oposição, desunida, a recear uma fraude durante os escrutínios.

De salientar que Emmanuel Shadary, ministro do interior entre 2016 e princípios de 2018, é o candidato da coligação Frente Comum pelo Congo, porque de acordo com a Constituição congolesa, Joseph Kabila não pode candidatar-se a um terceiro mandato.

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