Acesso ao principal conteúdo

Blinken defende que os EUA são a "escolha certa" para África

O secretário de Estado norte-americano afirmou que os Estados Unidos querem apoiar e trabalhar em conjunto com África. Em entrevista à RFI, Antony Blinken, explicou que, face aos concorrentes, o desafio é mostrar que os Estados Unidos oferecem “a escolha certa”.

O secretário de Estado norte-americano afirmou que os Estados Unidos querem apoiar e trabalhar em conjunto com África. Em entrevista à RFI, Antony Blinken, explicou que, face aos concorrentes, o desafio é mostrar que os Estados Unidos oferecem “a escolha certa”.
O secretário de Estado norte-americano afirmou que os Estados Unidos querem apoiar e trabalhar em conjunto com África. Em entrevista à RFI, Antony Blinken, explicou que, face aos concorrentes, o desafio é mostrar que os Estados Unidos oferecem “a escolha certa”. © Service de presse de la présidence ivoirienne
Publicidade

O responsável pela diplomacia norte-americana começou por dizer que os Estados Unidos não se querem substituir aos países africanos nas tomadas de decisões.

“O que tentamos fazer, antes de mais, é assegurarmo-nos de que há respostas africanas aos problemas de África, mas apoiadas pelos Estados Unidos. Não nos queremos substituir aos países africanos, queremos apoiá-los e agir em conjunto”, referiu.

Antony Blinken sublinhou que os EUA deixaram de olhar para o continente de forma unilateral. “Já não perguntamos o que é que podemos fazer por África. Agora é mais: O que é que podemos fazer com África?".

O secretário de Estado norte-americano explicou que, face aos concorrentes como a China, Rússia e União Europeia, o desafio é mostrar que os Estados Unidos oferecem “a escolha certa”.

“Tentamos ter verdadeiras parcerias. Estamos à escuta para vermos o que pode ser bem-sucedido, perante os desafios que se nos colocam. Não se trata de dizer aos africanos para nos escolher a nós, em detrimento de outro parceiro. Para nós o desafio é mostrar que oferecemos a escolha certa”, defendeu.

Numa referência ao endividamento do continente africano com Pequim, Antony Blinken reconheceu que os Estados Unidos oferecem um investimento de valor acrescentado.

“Tentamos apoiar e trazer investimentos que são um valor acrescentado, com as melhores normas e que não impliquem um endividamento incomportável. Cabe depois aos africanos tomarem a decisão. E, por outro lado, as necessidades são tais que há lugar para todos”, detalhou.

Os Estados Unidos anunciaram uma ajuda adicional de 45 milhões de dólares para os países costeiros, um pacote que, segundo Blinken, se vai traduzir no reforço da cooperação com esses países e na compra de equipamentos necessários para manter a segurança na região.

Questionado sobre os golpes de Estado no continente e no tipo de ajuda que as autoridades norte-americanas podem fornecer à Comunidade Económica dos Países da África Ocidentam -CEDEAO- Antony Blinken falou num apoio diplomático, capaz de garantir que existam respostas africanas para os problemas do continente.

O responsável pela diplomacia iniciou nesta segunda-feira, 22 de Janeiro, a quarta visita de trabalho ao continente africano. Um périplo que já o levou à Costa do Marfim, Nigéria e cabo Verde, onde reconheceu que o arquipélago desempenha um papel importante na estabilidade da região africana.

Antony Blinken foi recebido pelo primeiro-ministro Ulisses Correia, na cidade da Praia, os dois dirigentes políticos mostraram interesse em reforçar parcerias nas áreas da segurança marítima e da ciber-segurança.

Esta quarta-feira, o secretário de Estado norte-americano chega a Luanda para encontros com os responsáveis angolanos.

 

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.