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Libéria

Tomada de posse do novo presidente eleito da Libéria, Joseph Boakai

O presidente eleito da Libéria, Joseph Boakai, 79 anos, foi investido nesta segunda-feira em Monróvia para um mandato de seis anos, após a sua vitória no final de Novembro sobre o Presidente cessante George Weah.

O presidente eleito da Libéria, Joseph Boakai, que derrotou o presidente George Weah na segunda volta das eleições, profere um discurso na sua cerimónia de posse em Monróvia, Libéria, neste dia 22 de Janeiro de 2024.
O presidente eleito da Libéria, Joseph Boakai, que derrotou o presidente George Weah na segunda volta das eleições, profere um discurso na sua cerimónia de posse em Monróvia, Libéria, neste dia 22 de Janeiro de 2024. © Carielle Doe / Reuters
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"Vemos tempos difíceis, vemos disfunções (...) vemos corrupção nos lugares cimeiros e também na base. É nestas condições que viemos para socorrer" o país, disse o novo presidente que colocou a luta contra a corrupção e a reconstrução país, das suas infra-estruturas e dos seus serviços públicos na dianteira das suas prioridades.

Veterano da política liberiana, vice-presidente de 2006 a 2018 sob a presidência de Ellen Johnson Sirleaf e activo na política há mais de 40 anos, Joseph Boakai venceu na segunda volta das presidenciais de Novembro com 50,64% dos votos, contra 49,36% para o seu adversário, o seu antecessor, George Weah.

Numa África Ocidental onde se têm multiplicado os Golpes de Estado nestes últimos anos e onde a intolerância política tem estado muito presente, a forma pacífica como se desenrolaram as eleições e a transição tranquila entre Boakai e George Weah que reconheceu a sua derrota antes mesmo da divulgação dos resultados oficiais, foram saudados a nível internacional.

Joseh Boakai, cuja idade avançada suscita especulações sobre a sua capacidade em dirigir o país, entra em funções num contexto difícil para este país de cinco milhões de habitantes.

À procura de alguma estabilidade, após anos de guerras civis e uma epidemia de Ébola, a Libéria está confrontada com o problema da corrupção e uma pobreza elevada, com uma dívida nacional de quase 1600 milhões de euros, ou seja de um pouco mais de 300 euros por habitante.

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