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São Tomé e Príncipe

STP: Presidente quer esclarecimento sobre inclusão do seu nome no contrato do Porto

O Presidente são-tomense, Carlos Vila Nova, insistiu a 17 de Janeiro no esclarecimento do seu nome no contrato de concessão de seviços do Porto, que está a ser revisto pelas autoridades e que tinha sido assinado com a empresa francesa África Global Logistics. 

O Presidente são-tomense Carlos Vila Nova, durante uma entrevista à Agência Lusa, após vencer as eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe, a 07 de Setembro de 2021.
O Presidente são-tomense Carlos Vila Nova, durante uma entrevista à Agência Lusa, após vencer as eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe, a 07 de Setembro de 2021. © LUSA - NUNO VEIGA
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O contrato de concessão de serviços do Porto de São Tomé, esteve envolto em polémicas devido, nomeadamente, à presença do nome do Presidente de São Tomé no referido documento. O texto refere que o Presidente, o Primeiro-Ministro e a Enaport (a empresa nacional de administração portuária) "reconhecem a necessidade de modernizar e gerir o porto e identificar o operador, a empresa francesa AGL, como o melhor candidato para realizar o projecto".

O contrato está actualmente a ser "trabalhado" e "melhorado" pelo Governo, como garantiu Carlos Vila Nova a 17 de Janeiro, cerca de duas semanas depois da demissão do ex-ministro das Infra-estruturas, Adelino Cardoso, que assinou o texto. 

A questão do nome, que foi de facto o que mais me incomodou, tem que ser esclarecida. Que se evitem estes tipos de atitudes. Recebi o senhor Primeiro-Ministro no dia 3 de Janeiro conforme combinado. No mesmo dia, o Primeiro-Ministro encontrou-se com a Comissão Sindical, suspendeu o contrato e informou que vai ser trabalhado e melhorado. 

O Chefe do Governo garantiu que vai acompanhar o processo de revisão anunciado pelo Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, depois de o ter convocado publicamente para esclarecer a polémica.

Agora é acompanhar essa melhoria e ver que contrato teremos. Até porque não estando ele validado pelo Tribunal de Contas ele assumiria a forma de projecto. Eu não quero de maneira nenhuma ilibar quem quer que seja. Há erros que foram cometidos, então vamos acompanhar para sabermos que contrato teremos no final. 

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PR comenta caso de contrato da ENAPORT

Na semana passada, Patrice Trovoada avançou que o acordo tem "questões de insuficiências que têm que ser esclarecidas" e erros que o Governo está a analisar, avançando que o contrato "não existe juridicamente". 

Por outro lado, a legalidade deste do acordo, "de parceria público-privada" foi contestada pelos trabalhadores da Enaport 

A legalidade do contrato foi posta em causa pelo MLSTP-PSD. O partido líder da oposição anunciou a 11 de Janeiro que vai pedir o parecer do Ministério Público e do Tribunal de Contas, para clarificar que o contrato não está "no limiar do crime"

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