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Cabo Verde

Cabo Verde e UE estudam cooperação para reforço da vigilância marítima

A União Europeia e Cabo Verde estão em conversações sobre formas de assistência para reforçar a vigilância marítima, através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz. O anúncio foi feito pela embaixadora da UE em Cabo Verde, Carla Grijó, que avançou como principais objectivos a protecção contra tráficos ilegais e a promoção de investimentos ligados ao mar. 

Coice das Pombas, em Santo Antão, Cabo Verde.
Coice das Pombas, em Santo Antão, Cabo Verde. © Odair Santos /RFI
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Será "um dos temas a seguir em 2024": a cooperação entre a União Europeia e Cabo Verde para reforçar a vigilância marítima, segundo a embaixadora da UE no arquipélago, Carla Grijó. 

Nós, União Europeia, temos que ver como é que podemos corresponder ao pedido [de Cabo Verde] e qualquer que seja a decisão, é uma decisão assente num conjunto de necessidades identificadas. Não é a UE que vai identificar as necessidades de Cabo Verde.

Os dois principais objectivos deste apoio europeu ao arquipélago lusófono são a protecção contra tráficos ilegais a promoção de investimentos ligados ao mar.

Esta forma de assistência insere-se no Mecanismo Europeu de Apoio à Paz, criado em 2021 para financiar todas as acções de política externa e de segurança comum nos domínios militar e da defesa, com o objetivo de prevenir conflitos, preservar a paz e reforçar a segurança e a estabilidade internacionais.

A UE planeia fazer investimentos importantes na área da portuária, na área da economia azul também. O desenvolvimento económico está também intrinsecamente ligado à segurança. Se não houver segurança marítimas, as actividades económicas ligadas ao sector marítimo têm mais dificuldade em singrar. 

Outro argumento de peso é a “localização estratégica”, no cruzamento de rotas marítimas importantes, mas que faz, também, com que o arquipélago esteja “vulnerável a tráficos ilícitos”, apontou a diplomata.

Essa localização estratégica faz com que esteja no cruzamento de rotas marítimas importantes mas também faz com que esteja vulnerável a tráficos ilícitos, portanto tudo isto são argumentos para que Cabo Verde possa solicitar este tipo de assistência, e o enfoque na segurança marítima faz muito sentido. 

A embaixadora da UE no arquipélago disse esperar que as conversações “deem fruto”, sendo ainda prematuro indicar o formato, valores ou objecto do apoio. O mecanismo apoia acções em outros países, como Moçambique, através de formação de tropas para enfrentar a insurgência armada na província de Cabo Delgado. 

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