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Níger

CEDEAO fixa ultimato ao Níger e impõe sanções financeiras

Os dirigentes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), reunidos este domingo em Abuja, fixaram um ultimato de uma semana aos golpistas no Níger para restaurar a ordem constitucional, sublinhando não excluir um "recurso à força". 

Manifetsações em Niamey, capital nigerina, em apoio aos militares golpistas, a 30 de Julho de 2023.
Manifetsações em Niamey, capital nigerina, em apoio aos militares golpistas, a 30 de Julho de 2023. REUTERS - STRINGER
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A comunidade regional pediu, nomeadamente, "a libertação imediata" do Presidente Bazoum e o "regresso completo à ordem constitucional na República do Níger", segundo as resoluções lidas no final desta cimeira extraordinária presidida pelo Chefe de Estado da Nigéria Bola Tinubu.

Se estes pedidos não "forem satisfeitos no prazo de uma semana", a CEDEAO "tomará todas as medidas necessárias" e "estas medidas podem incluir o uso da força", de acordo com as resoluções.

A organização regional decidiu igualmente "suspender todas as transacções comerciais e financeiras" entre os seus Estados-Membros e o Níger.

Outras sanções financeiras foram decididas, nomeadamente "um congelamento dos bens para os responsáveis militares implicados na tentativa de golpe".

   Na abertura da cimeira, o presidente nigeriano Bola Tinubu, à frente da CEDEAO denunciou o "ataque" à democracia no Níger e afirmou: "Não é mais hora de enviar sinais de alarme" e  "o tempo é, agora, de acção".

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