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#Rapto de mulheres

ONU pede "libertação imediata" de dezenas de mulheres no Burkina Faso

Até 80 mulheres podem ter sido sequestradas por alegados jihadistas no norte do Burkina Faso na quinta e na sexta-feira. As autoridades falam em cerca de 50 mulheres, mas uma fonte local fala em cerca de 80. A ONU pede a "libertação imediata e incondicional" das reféns.

Arbinda, no Burkina Faso, é uma zona regularmente afectada por ataques terroristas.
Arbinda, no Burkina Faso, é uma zona regularmente afectada por ataques terroristas. © RFI
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As autoridades do Burkina Faso confirmaram, na segunda-feira, em comunicado, o rapto de cerca de 50 mulheres na localidade de Arbinda, no norte do país, na quinta e na sexta-feira. Porém, uma testemunha local diz que foram três, e não dois, os grupos de mulheres sequestradas em três locais : Boukouma, Wourougoudou et Trignien. No total, seriam cerca de 80.

O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, pediu a "libertação imediata e incondicional" das reféns, exigiu "uma investigação eficaz, imparcial e independente para identificar os autores e responsabilizá-los" e mostrou-se "alarmado" com o ataque que parece ser "o primeiro a visar as mulheres" no Burkina Faso. O governador regional disse que as buscas para encontrar as vítimas continuam.

O Burkina Faso é um dos países mais pobres do mundo e luta contra a violência islamista que se alastrou para o Mali em 2015, apesar dos esforços internacionais para a travar.

Combatentes ligados à Al-Qaeda e ao autoproclamado Estado Islâmico mataram milhares de civis e fizeram mais de 2,7 milhões de deslocados no Sahel. A insegurança também tem tido um pesado impacto na região e aumentado os níveis de fome, de acordo com as Nações Unidas.

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