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São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe tem nova administração do Banco Central

A nova administração do Banco Central de São Tomé e Príncipe vai ter como missão melhorar as finanças do país, que se encontra numa situação difícil.

Américo Ramos, novo governador do Banco Central, e Carlos Vila Nova, Presidente são-tomense.
Américo Ramos, novo governador do Banco Central, e Carlos Vila Nova, Presidente são-tomense. © DR
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Américo Ramos é o novo governador do Banco Central em São Tomé e Príncipe. O país tem feito esforços para melhorar a sua situação financeira e já pediu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) o adiamento da implementação do IVA. 

A nova administração do Banco Central de São Tomé e Príncipe, liderada pelo seu governo, Américo Ramos, tem uma tarefa difícil, tendo em conta a falta de liquidez nos cofres do Estado, sobretudo quanto à moeda estrangeira, para  garantir a importação de bens, principalmente, bens alimentares.

Américo Ramos, está consciente do desafio que tem pela frente, face ao contexto actual de crise financeira mundial. "O Banco Central, no quadro das prerrogativas, deve estar alinhado com a política do governo, no sentido de conseguir ultrapassar esta fase difícil e criar as condições, como conselheiro do governo, em determinadas matérias, para que o governo consiga executar com êxito o seu programa", descreveu o novo governador do Banco Central.

O  Primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, referiu que a nova administração do Banco Central se enquadra na estratégia do governo em querer recuperar as finanças do país.

"Decidimos a nível da instituição do Banco Central nomear uma nova equipa para poder, neste período em que nós estamos a negociar com os nossos parceiros, nomeadamente, com o Bretton Woods, imprimir uma nova dinâmica, alinhada nas preocupações do governo. Queremos que dentro de alguns tempos possamos estabilizar e recuperar a situação financeira do país e levá-la, pelo menos, a patamares de conforto que permitam à economia funcionar da melhor maneira", afirmou o primeiro-ministro são-tomense.

O governo está em negociações com  instituições de Bretton Woods para melhorar a situação financeira e já  solicitou o adiamento da implementação do IVA ao FMI.

Américo Ramos, foi ministro das Finanças do governo de Patrice Trovoada entre 2014 e 2018 e esteve detido por cerca de três meses em 2019, acusado da prática dos crimes de participação económica em negócios, enriquecimento ilícito, corrupção passiva para acto ilícito e branqueamento de capitais, que o Ministério Público viria a arquivar em Julho de 2019 por "inexistência de indícios criminais".

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