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Angola

PGR confirma mandado de Captura Internacional contra Isabel dos Santos

A Procuradoria-Geral da República de Angola promete avançar com o processo contra Isabel dos Santos. Helder Pitta Grós garantiu que a Justiça angolana vai em frente, mesmo que a empresária não preste declarações no âmbito do mandado de detenção internacional pedido pelas autoridades de Angola.

Procurador Geral da República angolano, Hélder Pitta Grós
Procurador Geral da República angolano, Hélder Pitta Grós lusa
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O procurador-geral da república admitiu ainda que, depois de várias tentativas, não conhece o paradeiro de Isabel dos Santos. “Da parte do Ministério Publico houve uma série de diligências no sentido de que fosse notificada e tivesse conhecimento do que se passava”, afirmou Pitta Grós que confirmou que foi emitido no início do mês um mandado de captura internacional e que as autoridades angolanas estão a trabalhar com a Interpol na localização de Isabel dos Santos.

“Os mandados de captura internacional são sempre entregues à Interpol. Aqui em Angola temos uma representação da Interpol e foi essa representação que fez seguir toda a tramitação necessária até à sede da Interpol que, a partir daí, vai disseminar por todos os países que fazem parte da organização", acrescentou o procurado Helder Pitta Grós.

Questionado sobre a disponibilidade de Isabel dos Santos para prestar esclarecimentos, o Procurador-Geral da República respondeu que "nunca soube alguém que tivesse prestado declarações através das redes sociais, seria o primeiro caso. Se ela está disponível, então ela que diga o sítio concreto onde está e nos podemos mandar uma cara rogatória para esse país para ela ser ouvida. Na Holanda aconteceu isso, não aceitou, não sei onde estará essa disponibilidade”, concluiu o PGR.

Hélder Pitta Grós afirmou ainda que a investigação ao antigo vice-Presidente angolano Manuel Vicente é um processo que “vai ser trabalhado de forma normal” depois de ter terminado o período de imunidade legal. Manuel Vicente esteve protegido durante cinco anos por ter sido titular de um cargo público.

O magistrado adiantou, ainda, que a Procuradoria-Geral da República está a elaborar o relatório final sobre a estratégia de combate à corrupção nos últimos cinco anos e deve divulgar, no início do próximo mês um balanço da recuperação de activos.

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