Sara ocidental com novo enviado da ONU, mas sem referendo à vista
Um novo emissário da ONU para o Sara ocidental assume funções nesta segunda-feira. Um caso bicudo que, ao longo das décadas, poucos avanços tem obtido quanto à realização de um referendo.
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O italiano Staffan de Mistura chega a um terreno minado, o seu cargo estava vago desde há 2 anos e a partida do alemão Horts Köhler.
Numa altura em que é imimente a renovação pelo Conselho de segurança da ONU do mandato da missão das Nações Unidas.
O objectivo daquele organismo continua a ser a organização de um referendo, o conflito entre Marrocos e a Frente Polissário dura há 46 anos nesta antiga colónia espanhola.
Há um ano foi violado o cessar fogo entre os dois lados, com, em pano de fundo, um extremar de posições entre Marrocos, de um lado, e a Argélia, do outro, que apoia os independentistas sarauís.
De acordo com a ONU este continua a ser um território não autónomo, controlado em mais de 80% por Marrocos. Um vasto território desértico com um sub-solo rico e vastos recursos de pescado nas suas águas.
Rabat oferece um plano de autonomia, enquanto a Frente Polissário reclama um referendo de autodeterminação sob os auspícios da ONU que tinha sido contemplado na assinatura de um cessar fogo há 3 décadas.
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