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Sahara ocidental

Sara ocidental com novo enviado da ONU, mas sem referendo à vista

Um novo emissário da ONU para o Sara ocidental assume funções nesta segunda-feira. Um caso bicudo que, ao longo das décadas, poucos avanços tem obtido quanto à realização de um referendo. 

Staffan de Mistura (aqui fotografado em Dezembro de 2018) vai assumir funções como enviado da ONU para o Sara ocidental.
Staffan de Mistura (aqui fotografado em Dezembro de 2018) vai assumir funções como enviado da ONU para o Sara ocidental. Fabrice COFFRINI AFP/File
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O italiano Staffan de Mistura chega a um terreno minado, o seu cargo estava vago desde há 2 anos e a partida do alemão Horts Köhler.

Numa altura em que é imimente a renovação pelo Conselho de segurança da ONU do mandato da missão das Nações Unidas.

O objectivo daquele organismo continua a ser a organização de um referendo, o conflito entre Marrocos e a Frente Polissário dura há 46 anos nesta antiga colónia espanhola.

Há um ano foi violado o cessar fogo entre os dois lados, com, em pano de fundo, um extremar de posições entre Marrocos, de um lado, e a Argélia, do outro, que apoia os independentistas sarauís.

De acordo com a ONU este continua a ser um território não autónomo, controlado em mais de 80% por Marrocos. Um vasto território desértico com um sub-solo rico e vastos recursos de pescado nas suas águas.

Rabat oferece um plano de autonomia, enquanto a Frente Polissário reclama um referendo de autodeterminação sob os auspícios da ONU que tinha sido contemplado na assinatura de um cessar fogo há 3 décadas.

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