África do Sul: Cyril Ramaphosa anuncia remodelação governamental
O Presidente da África do Sul anunciou uma remodelação governamental, na noite desta quinta-feira, a primeira desde que foi eleito para o cargo, há três anos. Cyril Ramaphosa afirmou que é necessário ajudar a melhorar a capacidade do governo em lidar com os inúmeros desafios económicos que o país enfrenta.
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Num discurso transmitido pela televisão, Cyril Ramaphosa disse que o país enfrenta vários desafios, destacando a necessidade de acelerar o programa de vacinação da Covid-19, a reconstrução da economia e a manutenção da paz e estabilidade no país, após os recentes incidentes de violência.
O Presidente da África do Sul anunciou a saída do ministro da Saúde, Zweli Mkhize, que já havia solicitado permissão para abandonar o cargo, por estar envolvido num caso onde é suspeito de corrupção.
Cyril Ramaphosa decidiu ainda acabar com o ministério da Segurança do Estado, transferindo a pasta da Agência de Segurança do Estado directamente para a tutela da Presidência.
Tito Mboweni deixa o Ministério das Finanças, depois de "navegar por um período económico particularmente difícil", declarou Ramaphosa.
No mês passado, a província de KwaZulu-Natal e a cidade de Joanesburgo, na província de Gauteng, foram palco de tumultos violentos e saques, depois da justiça ter condenado Jacob Zuma, ex-presidente da África do Sul, a 15 meses de prisão. Mais de 350 pessoas perderam a vida durante os episódios de violência.
Jacob Zuma foi internado, esta sexta-feira, num hospital fora do Centro prisional de Estcourt, onde cumpre uma pena de 15 meses de prisão em KwaZulu-Natal.
Sem revelar a natureza da sua doença, o departamento de Serviços Correcionais da África do Sul acrescentou que "uma observação de rotina originou o internamento do Sr. Zuma".
Jacob Zuma deve comparecer diante do Supremo Tribunal, em Pietermaritzburg, sob acusações de corrupção relacionada a um negócio de armas de 1999 feito com a empresa francesa Thales na terça-feira.
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