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Costa do Marfim/Laurent Gbagbo

Laurent Gbagbo regressa à Costa do Marfim em Junho

O antigo Presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, vai regressar ao país no próximo dia 17 de Junho. A informação foi confirmada, esta segunda-feira, pelo secretário-geral da Frente Popular Marfinense, Assoa Adou.

O antigo Presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, vai regressar ao país no próximo dia 17 de Junho.
O antigo Presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, vai regressar ao país no próximo dia 17 de Junho. Jerry LAMPEN ANP/AFP/Archivos
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Depois de vários anos ausente, o ex-chefe de Estado da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, vai regressar ao país no próximo dia 17 de Junho. A informação foi confirmada, esta segunda-feira, pelo secretário-geral da Frente Popular marfinense, Assoa Adou.

“Eu confirmo que o regresso do Presidente Laurent Gbagbo à Costa do Marfim está previsto para 17 de Junho, declarou, segunda-feira, 31 de Maio, Assoa Adou, secretário-geral da Frente Popular Marfinense, o partido criado pelo antigo Presidente.

Após ter sido absolvido pelo Tribunal Penal Internacional de crimes contra humanidade, o regresso de Laurent Gbagbo era aguardado impacientemente pelos militantes do partido. O regresso de Gbagbo coincidiu no dia em que o ex-chefe de Estado festejava 76 anos. Laurent Gbabgo nasceu a 31 de Maio de 1945.

Desde Abril, que o Presidente Alassane Ouattara já tinha dado luz verde para o regresso do principal rival nas eleições presidenciais de 2010. Na altura, a vitória de Ouattara foi contestada por Laurent Gbagbo, provocando uma crise pós-eleitoral que provocou cerca de 3000 mortos. 

Detido em Abril de 2011 em Abidjan, Laurent Gbagbo foi, num primeiro tempo, enviado para o norte do país, antes de ter sido transferido para o Tribunal Penal Internacional que acabou por considerá-lo inocente. 

Laurent Gbagbo vive actualmente em Bruxelas e por diversas vezes manifestou o desejo de regressar à Costa do Marfim.

Este regresso é visto como um sinal de relaxamento da vida política no país. Em Março, a Costa do Marfim realizou eleições legislativas, que decorreram de forma pacífica e nas quais os principais partidos da oposição, incluindo o FPI, que boicotou, nos últimos dez anos, todos os actos eleitorais. 

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