União Africana deve legitimar transição no Chade
O Conselho de paz e segurança da União Africana reúne-se desde hoje para debater a situação no Chade onde o filho do presidente Idriss Déby lhe sucedeu no cargo após a morte do presidente que acabava de ser reeleito para novo mandato, com uma junta militar a assegurar uma transição de 18 meses.
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Esta transição sob regime militar, levada a cabo pelo filho do presidente defunto, morto em combate não agrada a muitos sectores do continente.
A África Austral, nomeadamente, discordava da hipótese de se legitimar um "golpe de Estado".
Daí o relatório que a organização panafricana esboçou pretender obter garantias.
Garantias de que será cumprido o período de transição de 18 meses, mediante um diálogo que levaria à partilha do poder entre militares e civis, como aconteceu no Sudão.
A UA, desta feita, poderia legitimar a transição chadiana reafirmando o papel essencial do país na luta contra o terrorismo no continente.
Este relatório foi redigido após uma missão de dez dias no final de Abril ao Chade, precisamente porque o Conselho de paz e segurança da União Africana não conseguir definir uma posição comum.
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