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Congo/Política

Congoleses foram às urnas para eleger novo presidente com internet suspensa

Com a rede de internet suspensa no país, os congoleses foram este domingo às urnas para eleger o seu novo  presidente, num escrutínio boicotado pela oposição e criticado no que toca à  sua  transparência. O  presidente cessante e  político veterano Denis Sassou Nguesso, que se candidatou à um quarto mandato, qualificou o processo eleitoral  de  "bom sinal para a democracia" congolesa. 

O boletim de voto para a  eleição presidencial da  República do Congo de 21 de Março  de 2021, com o retrato dos seis candidatos  em liça. O presidente cessante Denis Sassou( primeiro a contar  da esquerda)  candidatou-se  à um quarto mandato, após 36 anos no poder. Segundo ele, o processo eleitoral congolês  decorreu sob os melhores auspícios.
O boletim de voto para a eleição presidencial da República do Congo de 21 de Março de 2021, com o retrato dos seis candidatos em liça. O presidente cessante Denis Sassou( primeiro a contar da esquerda) candidatou-se à um quarto mandato, após 36 anos no poder. Segundo ele, o processo eleitoral congolês decorreu sob os melhores auspícios. AFP - ALEXIS HUGUET
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Segundo notícias  divulgadas   pela  AFP, até  ao meio de  domingo, nenhum incidente importante tinha ocorrido  durante a  votação, através  da  República  do  Congo. 

A citada agência  noticiosa  informou  contudo, que a internet tinha  sido cortada  em todo o  país,e  as redes  sociais não funcionavam.

Denis  Sassou  Nguesso  de  77 anos  de idade, presidente  cessante e  candidato à  um quarto mandato ,  é o grande  favorito dos sete pretendentes  em liça.

Guy-Brice Parfait Kolelas, principal rival de Nguesso, entre os  seis  adversários do chefe de Estado cessante, foi  evacuado para a França por razões médicas, depois de ter sido contagiado  pelo vírus  da Covid-19.

Há 36 anos no poder,  o ex-paraquedista Denis Sassou  Nguesso, qualificou de  pacífica a campanha  eleitoral,  não obstante o facto de a  oposição  ter sido alvo de  repressão,  por parte das autoridades. 

Nguesso  afirmou  que não é  Deus para adivinhar o que acontecerá na  altura em que os resultados forem  divulgados.

Em 2016, a reeleição  contestada  de Sassou Nguesso, desencadeaou  uma violenta  revolta  na região de Pool, entre Brazzaville e Pointe Noire, liderada  pelo pastor Frédéric Bintsamou. Este  último  desejou domingo, que a eleição decorra num clima de paz, e no respeito pelas regras;

Antes de partir para a França, Guy-Brice Parfait Kolelas,de 60  anos, exortou os seus apoiantes a continuarem a luta pela mudança no Congo.

O  também  opositor   Mathias Dzon , considerou  que a  participação  na sua mesa de voto, em Brazzaville, foi  muito  fraca.

A  influente  Igreja Católica congolesa, a quem não foi concedido a acreditação de observador, expressou as suas dúvidas sobre a transparência do escrutínio. 

01:21

Os congoleses foram às urnas para a eleição presidencial 21 03 2021

 

 

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