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Líbia

EUA reclamam saída imediata dos russos e dos turcos da Líbia

Ontem, durante uma videoconferência do Conselho de Segurança da ONU, Washington reclamou a “retirada imediata” da Líbia dos militares e mercenários para lá enviados pela Rússia e pela Turquia.

Forças ligadas ao governo de Tripoli em Abril de 2019 na capital libia.
Forças ligadas ao governo de Tripoli em Abril de 2019 na capital libia. © REUTERS/Hani Amara
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“Pedimos à Turquia e à Rússia que comecem imediatamente a retirada das suas forças da Líbia, mas também dos mercenários estrangeiros e substitutos militares que recrutaram, financiaram, implantaram e apoiaram na Líbia”, declarou ontem Richard Mills, o embaixador americano junto da ONU, em declarações que contrastam com a postura assumida pela anterior administração chefiada por Donald Trump.

Pouco mais de uma semana depois da tomada de posse de Joe Biden, observa-se uma mudança de tom por parte de Washington relativamente ao conflito na Líbia entre o governo reconhecido pelas Nações Unidas e o general rebelde Haftar que controla o leste do país.

O campo de Khalifa Haftar recebe apoio dos russos através da empresa privada Wagner, próxima de Vladimir Putin, o general rebelde beneficiando igualmente de apoio logístico por parte dos Emirados Árabes Unidos e do Egipto. Do outro lado, o executivo de Tripoli é apoiado por drones armados e combatentes sírios enviados pela Turquia.

Neste contexto, a administração Biden exige que seja cumprido o acordo de cessar-fogo do passado 23 de Outubro que estabelecia que os cerca de 20 mil mercenários estrangeiros contabilizados pela ONU no terreno tinham três meses para abandonar a Líbia.

De referir ainda que embora o cessar-fogo esteja oficialmente a vigorar, a ONU refere que as entregas de armas continuam em ambos os campos, apesar do embargo imposto desde o final da revolução de 2011.

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