"African Book Festival" une música e literatura online
O "African Book Festival" [Festival do Livro Africano], com a curadoria do angolano Kalaf Epalanga, arranca, esta quinta-feira, com uma pré-edição « online » que decorre até amanhã e que é inspirada na relação entre a música e a literatura.
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O escritor e músico angolano, Kalaf Epalanga, contou à RFI que pensou estes dois eventos digitais depois de a edição de 2020 do festival ter sido cancelada devido à pandemia de covid-19. As duas iniciativas digitais decorrem hoje e amanhã, 28 e 29 de janeiro, nas cidades de Munique e Leipzig, e vão ser difundidas pelas redes sociais.
Oiça aqui as explicações de Kalaf Epalanga:
Kalaf Epalenga
Esta quinta-feira, participam Chimeka Garricks, da Nigéria, autor de “A Broken People’s Playlist”, uma colecção de histórias curtas baseadas na música, Rémy Ngamije, do Ruanda, editor da revista literária “Doek!”, e o escritor queniano Mũkoma wa Ngũgĩ, que contou a história de um músico que tem uma obsessão por uma canção etíope e que parte em busca dessa canção.
Na sexta-feira, é a vez dos escritores angolanos José Eduardo Agualusa, Ondjaki e as luso-angolanas Yara Monteiro e Telma Tvon.
A edição presencial deste ano do African Book Festival, apesar de ainda não ter data definida, vai realizar-se em Berlim, num espaço ao ar livre. O tema é “Tell the Origin Stories” ["Contando as histórias da origem"].
Kalaf Epalanga, o curador do festival, nasceu em Benguela, Angola, e vive entre Berlim e Lisboa. Como músico, é cofundador da editora independente Enchufada, com sede em Lisboa, e fez parte da banda Buraka Som Sistema. É autor de "Também os Brancos sabem dançar" (2017), "Estórias de amor para meninos de cor" (2011) e "O angolano que comprou Lisboa (por metade do preço)" (2014).
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