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#Mali/Jihadista

França anuncia morte de líder jihadista no Mali

A França anunciou, esta sexta-feira, a morte de um líder jihadista no Mali ligado à Al-Qaeda. A missão foi realizada pela força francesa Barkhane e, de acordo com o ministério francês da Defesa, Bah Ag Moussa "era considerado como um dos principais chefes militares jihadistas no Mali, encarregue nomeadamente da formação dos novos recrutas".

Força francesa Barkhane no Mali. Imagem de arquivo.
Força francesa Barkhane no Mali. Imagem de arquivo. AFP - DAPHNE BENOIT
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Em comunicado, a ministra francesa da Defesa, Florence Parly, saudou a operação da força Barkhane para “neutralizar” aquele que "era considerado como um dos principais chefes militares jihadistas no Mali, encarregue nomeadamente da formação dos novos recrutas".

Bah Ag Moussa é ainda descrito como uma "personalidade histórica no jihadismo no Sahel e considerado como responsável de muitos ataques contra as forças malianas e internacionais".

O comunicado acrescenta que ele era o "chefe militar do grupo RVIM, afiliado à Al-Qaeda, e um dos principais adjuntos do seu chefe Iyad Ag Ghali".

Conhecido como "Bamoussa", foi militar do exército maliano e fundador do grupo jihadista Ansar Dine. Era considerado como um “terrorista” pela ONU e pelos Estados Unidos, teve um papel de destaque nas rebeliões tuaregue dos anos 90 e 2000, tendo sido reintegrado no exército em 1996 e em 2006 e desertando das duas vezes: na primeira para a rebelião, na segunda rumo ao jihadismo em 2012.

De acordo com o porta-voz do Estado-maior francês, Frédéric Barbry, os militares tentaram interceptar o jipe do suspeito que estava acompanhado por quatro pessoas, a cerca de 100 quilómetros de Menaka, no nordeste. Os ocupantes do veículo abriram fogo, num tiroteio que culminou com a morte dos 5 alegados jihadistas.

A neutralização de Bag Ag Moussa acontece cerca de um mês depois do grupo jihadista GSIM ter anunciado que a libertação de quatro reféns - a francesa Sophie Pétronin, dois italianos e o líder da oposição maliano Soumaïla Cissé - aconteceu em troca da libertação de duzentos membros do seu grupo.

Durante a visita a Bamako no final de Outubro do chefe da diplomacia francesa Jean-Yves Le Drian, o primeiro ministro maliano de transição, Moctar Ouane, defendeu um diálogo com os grupos armados, mas o governo francês é contra. A operação anunciada hoje confirma a posição francesa, dias depois de também ter reivindicado a neutralização de uma centena de jihadistas na região.

 

 

 

 

 

 

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