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Costa do Marfim

Costa do Marfim: Guillaume Soro apela às forças de ordem

O ex-chefe rebelde da Costa do Marfim, no exílio em Paris, pediu às forças de defesa e segurança para agirem, quando vários líderes da oposição estão em prisão domiciliária. Guillaume Soro mostrou-se disponível a ajudar a implementar a transição no país.

Guillaume Soro, ex-chefe rebelde da Costa do Marfim, em  Paris a 17 de Setembro de 2020.
Guillaume Soro, ex-chefe rebelde da Costa do Marfim, em Paris a 17 de Setembro de 2020. STEPHANE DE SAKUTIN / AFP
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Num discurso transmitido através das redes sociais, Guillaume Soro reafirmou compreender o ponto de vista da oposição no que refere ao vazio do poder presidencial e mostrou-se disponível a ajudar a implementar a transição no país.

O ex-chefe rebelde pediu ainda às forças de defesa e segurança para agirem, quando se multiplicam os episódios de violência, com vários mortes, e vários líderes da oposição estão em prisão domiciliária.

Os principais líderes da oposição, que não reconhecem a reeleição do Presidente Alassane Ouattara para um terceiro mandato controverso e criaram um "Conselho Nacional de Transição", permaneceram impedidos pelas autoridades de saírem de casa.

As declarações de Guillaume Soro, no exílio em Paris, foram mal recebidas pelo governo marfinense. O Porta-voz adjunto do governo Mamadou Touré afirmou que o discurso de Guillaume Soro é grave e acusa o ex-chefe rebelde de estar numa lógica de golpe de Estado.

O responsável do governo acrescentou ainda que Guillaume Soro não pode continuar a utilizar impunemente o território francês para desestabilizar a Costa do Marfim

Entretanto, a França pediu ontem aos protagonistas da crise eleitoral na Costa do Marfim para retomarem um "diálogo político" tal como recomendam organizações da comunidade internacional.

Numa declaração conjunta, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a União Europeia (UE) e a ONU apelaram à oposição na Costa do Marfim para "respeitar a ordem constitucional" e "favorecer o caminho do diálogo".

A embaixada dos Estados Unidos da América apelou igualmente a "um diálogo inclusivo".

 

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