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Artes

Ícone do jazz africano, morreu o saxofonista camaronês Manu Dibango

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O saxofonista camaronês Manu Dibango, estrela do afro jazz e inspiração de várias gerações de músicos morreu esta terça-feira, aos 86 anos, de Covid-19.

O saxofonista Emmanuel N'Djoke Dibango, mais conhecido como Manu Dibango, durante um concerto en Abdjã,  29 de Junho de 2018.
O saxofonista Emmanuel N'Djoke Dibango, mais conhecido como Manu Dibango, durante um concerto en Abdjã, 29 de Junho de 2018. © AFP/Arquivo
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Era uma dos maiores das músicas do mundo, autor de Soul Makossa e de A freak sans fric. Tinha 86 anos e morreu num hospital da região de Paris devido à covid-19.

O músico conhecido como “Papy Groove”, estava internado já desde a semana passada, é a primeira vítima mortal do coronavírus no universo da música, assinala a imprensa francesa esta terça-feira.

O cantor angolano Bonga partilhou música, palcos, mas sobretudo uma grande amizade com Manu Dibango.

 O autor-compositor e intérprete cabo-verdiano, Teófilo Chantre, encontrou-se várias vezes com o saxofonista camaronês, lembra que o desaparecimento do saxofonista significa "uma grande perda para todos".

Estudou em França no final da década de 1940, aprendeu a tocar piano e saxofone, entrou em conctato directo com o jazz e iniciou sua carreira como artista. Foi em Bruxelas, na década seguinte, que o seu jazz se africanizou, ao entrar em contacto com músicos congoleses.

A carreira de Manu Dibango explodiu internacionalmente em 1972 com o êxito do single do álbum homónimo Soul Makossa e afirmou-se em 1973 com o álbum Fricadelic. “Papy Groove” criou o próprio estilo musical e tocou o reggae, o jazz, o afro-beat, o funk e até o psicadelismo. Foi condecorado pelo Estado francês em 2010 com o título de Cavaleiro da Legião de Honra.

 

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