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França e G5 Sahel reforçam estratégia de combate ao jiadismo na África ocidental

O Presidente francês, Macron, que recebeu ontem em Pau, no sudoeste da França, os seus homólogos dos 5 países africanos do G5 do Sahel, anunciou uma nova coligação militar para a zona das 3 fronteiras, entre o Mali, Níger e Bukina Faso. O Presidente Macron anunciou um reforço de 220 soldados que se juntarão aos cerca de 4500 que já estão na região africana. 

Presidente francês Macron anuncia em Pau com homólogos  africanos do G5  Sahel reforço da estratégia de luta contra jiadismo na África do oeste
Presidente francês Macron anuncia em Pau com homólogos africanos do G5 Sahel reforço da estratégia de luta contra jiadismo na África do oeste Guillaume Horcajuelo/Pool via REUTERS
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O Presidente francês, Emmanuel Macron, recebeu ontem em Pau no sudoeste da França os seus homólogos dos países africanos do G5, Mauritânia, Burkina Faso, Mali, Níger e Chade no quadro de uma cimeira sobre a estratégia a adoptar para combater o jiadismo na África ocidental.

A principal conclusão da conferência foi a adopção de uma nova coligação militar que terá um comando conjunto para a zona das três fronteiras entre o Mali, Níger e Burkina Faso.

O comando conjunto vai laborar entre a força Barkhane e a força conjunta do G5 Sahel integrando forças especiais de informações e forças militares com uma latitude maior de acção na zona das três fronteiras, declarou, no final da conferência o Presidente francês, Macron. 

Força de 4.500 soldados reforçada com mais 220 militares

Para tal, o chefe de Estado francês, anunciou, durante uma conferência de imprensa com os seus homólogos africanos o reforço de mais 220 militares que se juntam aos 4.500 soldados já presentes na zona.

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Presidente Macron anuncia reforço da estratégia de combate ao jiadismo na África do oeste

"O objectivo militar é a zona das três fronteiras, entre o Mali, Burkina Faso e Níger; a prioridade é o estado islâmico/grande sara, pois é a mais perigosa, como ficou provada.

"Para atingirmos este objectivo, mudamos o método, instalando  uma coligação militar, com um comando conjunto, entre a força Barkhane e  a força conjunta do G 5 Sahel, concentrando os seus esforços nessa zona, portanto, integrando as nossas forças de informações, forças militares, na zona com uma latitude de comprometimento muito maior.

"Desde logo, reforçada a nossa convergência com os nossos homólogos sahelianos decidi disponibilzar capacidades de combate suplementares, 220 militares, para lançar esta dinâmica e reforçar estas tropas que já estão presentes no quadro da força Barkhane.

"Todos os países que desejarem nela participar  são bem-vindos  para se juntar a esta dinâmica e quero aqui saudar os nossos parceiros europeus que aceitaram participar na força Takupa, que reúnira dentro de meses algumas forças especiais de vários países europeus e que penso ser uma iniciativa muito importante." 

De notar que esta conferência de Pau, estava inicialmente prevista para 16 de dezembro do ano passado, mas foi adiada, devido ao ataque reivindicado pelos jiadistas do estado islâmico contra a base militar de Inates no Níger e que provocou a morte de 71 soldados nigerinos.

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