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Namíbia

Presidenciais e legislativas na Namíbia

Cerca de 1,5 milhões de eleitores foram hoje chamados às urnas para escolher um novo presidente entre 11 candidatos e também designar os seus representantes parlamentares entre 15 partidos concorrentes.

O Presidente cessante e candidato a um segundo mandato, Hage Geingob, votou esta manhã na capital, Windhoek, neste 27 de Novembro de 2019.
O Presidente cessante e candidato a um segundo mandato, Hage Geingob, votou esta manhã na capital, Windhoek, neste 27 de Novembro de 2019. GIANLUIGI GUERCIA/AFP
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Cerca de 1,5 milhões de eleitores foram hoje chamados às urnas para escolher um novo presidente entre 11 candidatos e também designar os seus representantes parlamentares entre 15 partidos concorrentes.

A SWAPO, Organização do Povo do Sudoeste Africano, partido no poder desde a independência do país em 1990, continua a ter possibilidades de se manter na dianteira, apesar de um crescente descontentamento popular.

Há poucos dias, praticamente em vésperas do escrutínio, a WikiLeaks divulgou milhares de documentos dando conta do pagamento por uma empresa pesqueira islandesa de subornos no valor de 10 milhões de Dólares a membros do governo. Dois ministros foram obrigados a demitir-se, sendo que um deles até chegou a ser detido.

"Praticamos a tolerância zero em matéria de corrupção", declarou o presidente Hage Geingob, 78 anos, candidato da SWAPO a um novo mandato de 5 anos, que tem desmentido qualquer envolvimento neste escândalo.

Diante dele encontram-se outros 10 candidatos. No seio da oposição, sobressai McHenry Venaani, 42 anos, com a cores do PDM, Movimento Democrático Popular, um partido cuja proximidade passada com a África do Sul do Apartheid ainda está presente na memória colectiva. Já o candidato independente Panduleni Itula, 62 anos, membro dissidente da SWAPO, é encarado como um rival mais perigoso para o poder instalado.

Nestas últimas semanas, Itula tem acusado o Presidente Geingob de "ter oferecido de mão beijada" as riquezas do país aos investidores estrangeiros.

Embora a Namíbia seja um país rico em recursos naturais, urânio, diamantes e pescado, sem contar com o crescente poder de atracção que exerce no sector do turismo, o país devastado por uma seca recorrente, está há vários anos em recessão, com um PIB em recuo há dois anos e uma taxa de desemprego rondando os 34%.

Mais pormenores aqui.

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Presidenciais e legislativas na Namíbia

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