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Guiné-Bissau

Governo da Guiné-Bissau faz recolha coerciva de sacos de plástico

Bissau – O governo guineense aposta numa nova campanha coerciva de recolha de sacos de plástico dentro de 3 meses. Por ora as autoridades promoveram uma campanha de sensibilização em 3 rádios do país. A inspectora geral do ambiente, Isabel Sanha, deplora à agência Lusa o facto de continuar a existir plástico por todo o lado.

A poluição por plástico é uma praga que ameaça o meio mabiente e contribui para o colapso da biodiversidade. (Ilustração)
A poluição por plástico é uma praga que ameaça o meio mabiente e contribui para o colapso da biodiversidade. (Ilustração) © Hotli Simanjuntak/EPA
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Numa entrevista à agência Lusa Isabel Sanha, inspectora geral do ambiente da Guiné-Bissau admite não ter uma noção da quantidade de sacos plásticos importados anualmente, e em circulação no país.

A Guiné-Bissau aprovou um dispositivo legal em 2013 proibindo o fabrico, a importação, a utilização, comercialização e distribuição de sacos de plástico.

Uma medida que não foi, porém, implementada efectivamente até ao momento. Daí o governo pretender, agora, imprimir firmeza à aplicação da lei e à luta contra o plástico.

"Neste momento temos uma campanha. Está a sair em três rádios nacionais, é uma campanha para sensibilizar as pessoas e alertá-las quanto ao perigo do uso de sacos de plástico. A Guiné-Bissau... todos sabemos que não produzimos plástico, mas importamos plástico e usamos muito o plástico, principalmente em sacos de sacolas. Então, essa campanha visa sensibilizar as pessoas para o uso do plástico, principalmente as pessoas que usam o plástico para guardar comida, por exemplo, colocar um alimento quente, por exemplo, cuscuz.

A lei existe já há alguns anos e nunca foi implementada com firmeza, porque já houve uma campanha de recolha de sacos de plástico, tanto que foram guardados num armazém. E, pouco tempo depois, com as nossas constantes mudanças, essa campanha não teve efeito.

Mas agora pretendemos fazê-la de novo, a ver se desta vez a coisa se concretiza, porque realmente o plástico está a ser combatido neste momento a nível mundial. Mas todos nós sabemos que todos nós andamos na rua e vemos que há muito plástico."

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