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São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe: sindicatos apelam ao governo para resolver greve na Agripalma

São Tomé – Apesar de várias rondas de negociações com a intervenção da Central Sindical, a Organização Nacional dos Trabalhadores de São Tomé e Príncipe e o Governo, através do Ministério do Trabalho, ainda não foi possível encontrar uma solução consensual à greve da Agripalma que se arrasta há mais de um mês.Os trabalhadores não arredam dos seus intentos. Continuam a defender o aumento de 38% do salário, uma proposta para já rejeitada pela direcção da empresa.

Extensão de terrenos da Agripalma no sul da ilha de São Tomé.
Extensão de terrenos da Agripalma no sul da ilha de São Tomé. © Facebook
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O primeiro ministro são tomense, Patrice Trovoada, entende que se deve esgotar o diálogo entre a direção da empresa e os trabalhadores.

Apesar de ser um assunto que afecta uma empresa privada, segundo Patrice Trovoada, esta greve na Agripalma pode afectar o investimento externo.

A Agripalma é uma empresa situada ao sul da ilha de São Tomé e dedica-se à produção de óleo de palma, tendo como seu mercado a Europa. A empresa emprega centenas de trabalhadores entre homens e mulheres.

"A Agripalma é uma empresa importante para o país, contribui bastante para os impostos e também na absorção de grande parte de mão-de-obra. Isto para nós é bom. Mas no entanto, o comportamento da direcção da empresa não é o melhor" lamentou, o secretário-geral da ONT-STP, João Tavares.

O líder da maior Central Sindical são-tomense apelou ao Governo que faça "uma intervenção justa e equilibrada para que possa terminar essa greve, no bom sentido em que as partes saiam a ganhar".

Ouça aqui a correspondência de São Tomé e Príncipe.

01:09

Correspondência de Maximino Carlos, 13/3/2024

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