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Moçambique

Professores moçambicanos reclamam melhores condições de trabalho

Em Moçambique um grupo de professores representando vários subsistemas de ensino iniciaram um ciclo de marchas pacíficas para exigir melhores condições de trabalho, o pagamento das horas extras e o descongelamento das promoções e progressões de carreira. Os professores exigem que essas mudanças sejam feitas no presente ano lectivo que começa no próximo dia 31 de Janeiro.

Professores moçambicanos desfilaram em Maputo na manhã deste 29 de Janeiro de 2024.
Professores moçambicanos desfilaram em Maputo na manhã deste 29 de Janeiro de 2024. © Orfeu Lisboa
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É o início de uma serie de marchas para reivindicarem junto do governo os seus direitos entre os quais o pagamento de horas extras em dívida. Dá voz ao protesto, Avatar Cuambe, porta-voz da Associação Professores Unidos.

"Estamos a marchar para dizer que as horas extras ainda não foram pagas para os professores. Temos um grupo de professores que já recebeu, mas no grosso ainda não recebeu, nem as horas de 2022 nem as horas de 2023. Então estamos a exigir que o governo, principalmente o Ministério da Economia e Finanças, diga exactamente até quando vai pagar as horas extras", declarou este representante sindical.

Os professores exigem também a redução do número de alunos por cada turma, a bem da qualidade de ensino.

Ao recordar que a lei preconiza turmas que não tenham acima de 50 alunos, Avatar Cuambe, disse que a situação real é diferente. "Temos turmas com 100 alunos, 120 alunos, 150 alunos. É um grito que nós estamos a dar para dizer 'não' às turmas superlotadas e exigir que os gestores das escolas reduzam o número para aquilo que a lei preconiza", disse o responsável.

Estas marchas de protesto que também visavam chamar a atenção sobre a obrigação a que têm sido submetidos de promover passagens automáticas de alunos foram de âmbito nacional. Na capital moçambicana, elas tiveram como ponto de partida a Praça 21 de Outubro e como destino o Jardim do professor.

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