Presidente guineense faz balanço de um ano que “não foi fácil”
No discurso à nação, por ocasião do final do ano, Umaro Sissoco Embaló reconheceu as dificuldades e desafios que o país enfrentou durante 2023 e disse que 2024 deve ser encarado com optimismo.
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No tradicional discurso à nação, Sissoco Embaló começou por demonstrar que 2023 arrancou bem com a conclusão da presidência rotativa da Guiné-Bissau à CEDEAO e a realização de eleições legislativas em Junho. Lembrou que na onda do optimismo de 2023 deu posse ao Governo saído das eleições que foram ganhas pela coligação PAI- Terra Ranka.
No entanto, disse Sissoco Embalo, a situação do país complicou-se com o escândalo financeiro de pagamento do Governo a 11 empresários, no passado mês de Novembro. O Presidente considerou que esse episódio foi a gota de água que despoletou uma grave crise institucional, facto que o levou a dissolver o parlamento e criar um Governo da sua iniciativa.
“Parecia que o ano de 2023 iria terminar sem qualquer incidente que viesse perturbar a normalidade da vida política nacional. Infelizmente não foi isso que veio a acontecer. Foi no decurso do debate parlamentar do Orçamento Geral do Estado que foi quebrada a relação institucional que deve existir entre o parlamento e o executivo”, observou.
A Guiné-Bissau não parou e não vai parar, afirmou Umaro Sissoco Embalo.
“A Guiné-Bissau é um país viável. Os inúmeros projectos de desenvolvimento a serem realizados em diferentes áreas de governação terão sempre o meu olhar atento, empenhado e rigoroso”, assegurou.
O chefe de Estado guineense acrescentou que estará sempre “na linha de frente” na defesa da democracia, justiça e liberdade e instou os cidadãos do país a contar consigo na sua magistratura de influências “na busca de melhores soluções” dos problemas.
Ouça aqui a correspondência de Bissau.
Correspondência de Mussá Baldé, 1 de Janeiro de 2024
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