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São Tomé e Príncipe/ONU

ONU: São Tomé e Príncipe pede apoio para transição

O Presidente Evaristo Carvalho pediu esta quinta-feira na Assembleia Geral da ONU, apoio para ajudar o arquipélago na sua transição para País de Rendimento Médio em Dezembro de 2024.

Presidente são-tomense Evaristo Carvalho na Assembleia Geral da ONU a 26 de Setembro de 2019.
Presidente são-tomense Evaristo Carvalho na Assembleia Geral da ONU a 26 de Setembro de 2019. ONU
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O presidente são-tomense Evaristo Carvalho proferiu nesta quinta-feira (26/09) em Nova Iorque o seu discurso perante a Assembleia Geral da ONU, no qual enfatizou a necessidade do arquipélago obter apoio na sua transição em Dezembro de 2024 para País de Rendimento Médio.

Evaristo Carvalho sublinhou que "constitui para nós, desta alta tribuna, uma oportunidade ímpar para lançar um veemente apelo à comunidade internacional, no sentido de não só nos acompanhar nessa árdua tarefa de transição, mas igualmente brindar-nos com o apoio necessário para a realização plena dos objectivos de desenvolvimento sustentável".

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Evaristo Carvalho, Presidente da República de São Tomé e Príncipe

O Chefe de Estado referiu-se ainda à vulnerabilidade do país, em contexto de alterações climáticas, como pequeno Estado insular e defendeu a erradicação da pobreza como prioridade das Nações Unidas.

"A pobreza é o maior flagelo da humanidade, não sendo por acaso que aparece como o primeiro objectivo de desenvolvimento sustentável. A erradicação da mesma em todas as suas formas e dimensões deverá constituir a primeira prioridade no concerto das nações, designadamente as Nações Unidas".

"A pobreza é causa importante da fome, da degradação dos solos, da exploração desenfreada dos recursos naturais, dos conflitos armados, da deslocação das populações, da saturação dos principais centros urbanos, dos fluxos migratórios do sul para o norte, com trágicas consequências de todos conhecidas".

"As catástrofes naturais ocorrem cada vez em maior escala e com intensidade, levando à perda de vidas, principalmente nas regiões menos desenvolvidas do nosso planeta".

"Não restam dúvidas de que o esforço global tem de continuar sob os auspícios da convenção quadro das Nações Unidas para alterações climáticas e de facto deve ser uma responsabilidade partilhada por todos, pois cabe-nos a todos salvaguardar o futuro das gerações vindouras".

 

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