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São Tomé e Principe

Patrice Trovoada: Não irei chefiar o próximo governo

O primeiro-ministro cessante de São Tomé e Príncipe garantiu que não vai chefiar o próximo executivo. Patrice Trovoada afirmou que a ADI vai encontrar uma figura que possa executar o projecto do partido.

Patrice Trovoada, primeiro-ministro cessante de São Tomé e Príncipe
Patrice Trovoada, primeiro-ministro cessante de São Tomé e Príncipe RFI/Liliana Henriques
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O primeiro-ministro cessante, Patrice Trovoada, regressou este sábado ao país depois de várias semanas ausente. Em conferência de imprensa, Patrice Trovoada afirmou que não vai chefiar o próximo executivo e garantiu que a ADI, que realiza amanhã um conselho nacional alagado, vai encontrar uma figura que possa executar o projecto do partido.

“Eu não irei chefiar o próximo governo.Nós temos amanhã um conselho nacional (...) e apresentaremos uma figura que, no nosso entender, poderá ir avante com os objectivos do partido”, explicou.

Patrice Trovoada disse ainda que a ADI está aberta a negociações com os outros partidos de forma a preservar a estabilidade do país. “Não é nada estranho que a ADI queira falar com outras forças políticas no sentido, sobretudo, de preservar São Tomé e Príncipe de um período de instabilidade que só poderá comprometer o desempenho económico, e por conseguinte a vida das próprias populações”, sublinhou.

O actual líder da ADI lembrou que o seu partido ganhou as eleições, porém reconheceu que o facto de não ter obtido maioria absoluta obriga o partido a procurar uma solução.

“Terá necessariamente um impacto na própria execução do programa da ADI. Nós não tivemos maioria absoluta, temos de procuração uma solução que ofereça maior estabilidade ao país”, concluiu.

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Patrice Trovoada, primeiro-ministro cessante em São Tomé e Príncipe

O líder do MLSTP-PSD, maior partido da oposição em São Tomé e Príncipe, negou hoje quaisquer "negociações oficiais ou oficiosas" com a ADI para formação de um governo de base alargada.

Todavia, Jorge Bom Jesus abriu a porta à possibilidade de ainda encetar diálogo com o partido vencedor, "no futuro, segundo os moldes que deverão ser definidos", ressalvando que "nesta matéria não há imposições".

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