São Tomé: MLSTP-PSD quer debate sobre milho híbrido na Assembleia
Em São Tomé e Príncipe, o MLSTP-PSD associou-se ao PCD e pede que a questão do milho híbrido seja debatida na Assembleia Nacional. Aurélio Martins, presidente do MLSTP-PSD, quer "uma clarificação deste caso".
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O MLSTP-PSD associou-se ao PCD e também pede que a questão do milho híbrido seja debatida de emergência na Assembleia Nacional.
Aurélio Martins, presidente do MLSTP-PSD, congratulou-se com a posição do PCD e disse querer "uma clarificação deste caso" que, na sua opinião, "mostra a postura de arrogância do governo e do seu chefe de governo que, até então, não tem estado a dar nenhuma informação convincente sobre o assunto".
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Aurélio Martins, Presidente do MLSTP- PSD, reage à polémica em torno do milho híbrido
Em meados de Abril, foi anunciada a introdução de milho transgénico importado da China, na zona da Mesquita, no centro da Ilha de São Tomé, para ração animal, com o objectivo de diminuir a dependência alimentar do país em relação ao exterior.
A medida levou à criação do Movimento Pró-Ambiente São Tomé e Príncipe, cuja principal instigadora é a ambientalista são-tomense radicada em Portugal Elsa Garrido.
A ambientalista fez uma greve de fome, que durou 19 dias, em protesto contra a falta de transparência e debate livre sobre a questão de consumo, introdução e experiência dos transgénicos e/ou híbridos nas ilhas de São-Tomé e Príncipe.
O ministro são-tomense da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Teodorico Campos, e técnicos chineses presentes no arquipélago afirmaram, então, que o milho era híbrido e não transgénico.
Em Junho, os chineses esperam colher oito toneladas do milho híbrido numa área de seis hectares.
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