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Cop 23

COP 23, a cimeira da "verdade"

Termina hoje em Bona, na Alemanha a COP 23. Esta sexta-feira as delegações de perto de 200 países deverão fixar as propostas para a aplicação do acordo de Paris contra o aquecimento global do planeta, que deverá entrar em vigor em 2020.

Termina hoje em Bona, na Alemanha a COP 23.
Termina hoje em Bona, na Alemanha a COP 23. REUTERS/Wolfgang Rattay
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A conferência das Nações Unidas sobre o clima, que decorreu entre 6 e 17 de Novembro de 2017 na Alemanha, termina sem grandes decisões de fundo. Esta sexta-feira os negociadores deverão bloquear uma lista com as propostas para a aplicação, a partir de 2020, do Acordo de Paris: como é que os países vão pôr em prática as suas acções, que seguimento vão dar à ajuda financeira prometidas pelos países ricos, etc.

A COP 23 não fica marcada por grandes decisões, essas deverão ser tomadas e adoptadas em 2018, em Cracóvia, Polónia, na COP 24.

Segundo o ministro francês da Transição Ecológica, Nicolas Hulot, a COP 23 foi a cimeira da “verdade”, que teve o mérito de colocar todo o mundo em “sentido”.

Os países devem ainda fixar em Bona, o lançamento de um “diálogo” de um ano, traduzido em múltiplos encontros, de forma a realizarem a revisão em alta, em 2020, das promessas nacionais de redução dos gases em efeito de estufa.

De sublinhar que em 2017, as emissões de CO2, ligadas a energias fósseis (gaz, petróleo, carvão), responsáveis pelo aquecimento do planeta, dispararam em alta, isto depois de três anos de relativa estabilidade.

A COP 23 fica ainda marcada pelo isolamento da administração americana. Depois da subscrição por parte da Nicarágua e da Síria ao Acordo de Paris, os Estados Unidos passam a ser o único país a rejeitar o compromisso.

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