Penas de cadeia para o afundamento do navio "Thunder" em águas são-tomenses
A justiça são-tomense já sentenciou os três arguidos do navio pesqueiro que naufragou a 60 milhas da zona económica exclusiva do arquipélago. As penas variam entre 2 a 3 anos de prisão. Tratou-se de um dos mais mediatizados casos da justiça nacional.
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O cidadão chileno Luís Alfonso,, comandante do navio naufragado foi condenado a 3 anos de prisão. Os outros membros da tripulação foram condenados a mais de dois anos de prisão.
Segundo uma fonte do tribunal o Juiz Patrick Lopes, decidiu que a pena aplicada seja suspensa pelo facto dos réus serem primários na prática de crimes nas águas territoriais de São Tomé e Príncipe.
Fica suspensa por 5 anos, caso os 3 réus paguem no prazo de 30 dias a indemnização por danos ambientais na ordem de 15 milhões de euros.
A empresa são-tomense Agência Equador, que segundo o Tribunal contratou a equipa de tripulação para dirigir o navio Thunder, também é obrigada a contribuir no pagamento da indemnização de 15 milhões de euros.
O Tribunal decidiu que após o pagamento da indemnização, os 3 réus deverão abandonar São Tomé e Principe.
A investigação para o julgamento do navio THUNDER, foi aturada envolvendo as autoridades judiciais e policiais santomenses, a Interpol, a colaboração de alguns países e de uma ONG ambientalista norte americana que dispunha de informações do navio pela sua prática de pesca ilegal .
Este foi um dos casos mais mediatizados no país e reuniu depoimentos de vários testemunhos.
Confira aqui a crónica audio de Maximino Carlos, correspondente em São Tomé e Príncipe.
Correspondência de São Tomé
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