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São Tomé e Príncipe /Política

Canábis para fins medicinais domina debates presidenciais são-tomenses

Um projecto  de cultura  de canábis para fins medicinais está  a dominar a campanha   para as presidenciais de São Tomé e Príncipe. O actual governo são-tomense afirmou que não existe nenhum acordo para a exploração no país de canábis. Mais pormenores com  Maximino Carlos.

Folhas de canábis. O projecto de cultura de canábis para fins medicinais em São Tomé e Príncipe tornou-se tema de debate na campanha para as presidenciais são-tomenses de 18 de Julho de 2021, mas o governo desmente que haja um qualquer acordo para a efectivação do controverso projecto.
Folhas de canábis. O projecto de cultura de canábis para fins medicinais em São Tomé e Príncipe tornou-se tema de debate na campanha para as presidenciais são-tomenses de 18 de Julho de 2021, mas o governo desmente que haja um qualquer acordo para a efectivação do controverso projecto. © Cortesia do Tèla Non
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O caso sobre a eventual plantação de canábis em São Tomé e Príncipe para fins medicinais tem dominado a campanha presidencial no país.

O governo nega a existência de qualquer acordo nesta matéria e disse que não há nenhuma legislação no país sobre o assunto.

Não há qualquer acordo assinado com algum investidor estrangeiro, sobre a plantação de canábis em São Tomé e Principe para fins medicinais.

O ministro são-tomense das Finanças, Osvaldo Vaz, afirmou que não foi assinado nenhum acordo sobre este assunto. "O governo não aprovou nenhum projecto para o cultivo de canábis e nem poderia fazê-lo".

Osvaldo  Vaz afirmou que São Tomé e Príncipe  não dispõe de nenhuma legislação sobre esta matéria ."Não há legislação no país para o efeito. Se houvesse legislação, estariam envolvidas todas as instituições. A lei tinha que ir para a Assembleia, o Presidente da República tinha que promulgar. Por isso, nós não temos nada que facilite a produção de canábis e todo o mundo que está a fazer isso é ilegal", esclareceu o governante.

O ministério da agricultura tornou público um comunicado no qual desmente  que existe um acordo e que foram apenas auscultadas algumas pessoas por uma equipa multissectorial.

Num comunicado endereçado à  imprensa local, o Ministério da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural de São Tomé  e Príncipe afirmou que tinha recebido através  da  Agência de Promoção do Comércio e Investimentos (APCI) um projecto de investimento para efeitos de parecer, mas que uma vez analisado o mesmo foi submetido ao governo.

O governo  incumbiu ao Ministério da Agricultura,Pescas e Desenvolvimento Rural de consultar as populações a nível nacional, no que diz respeito ao projecto de cultura de canábis, planta que já tem sido utilizada na indústria farmacêutica de outros países para a produção de medicamentos visando o tratamento e cura de várias patologias.

O Ministério da Agricultura são-tomense realçou que não existem competências locais, para a cultura do canábis.

Líder da corrente coligação governamental, o partido MLSTP decidiu denunciar o projecto de plantio de canábis em São Tomé e Príncipe.

A questão do canábis tem sido tema de debates, na campanha para   as eleições  presidenciais  de São Tomé  e Príncipe que decorrem  a 18 de Julho de 2021

 Ouça aqui a correspondência de Maximino  Carlos:

01:10

Correspondência de Maximino Carlos do dia 6 de Julho de 2021

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