São Tomé: Banco Mundial financia reabilitação EN1
Nos próximos dois anos será requalificada a estrada nacional N°1, a principal da ilha de São Tomé, que liga a capital do país à cidade de Neves, no norte da ilha, com um financiamento de mais de 13 milhões de dólares do Banco Mundial, para assegurar a primeira fase da obra.
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São 27 kms de estrada num projecto ligará três distritos Água-Grande onde está situada a capital do país, Lobata e Lembá este último distrito sendo considerado industrial.
A obra será faseada e nesta primeira fase nos próximos dois anos, cobrirá as cidades de São Tomé e Guadalupe, em cerca de 13 quilómetros, com um custo de mais 13 milhões euros, financiados pelo Banco Mundial.
Os restantes 14 quilómetros serão concluídos posteriormente, em função da mobilização de recursos financeiros pelo governo através dos parceiros externos.
O chefe do executivo santomense, Jorge Bom Jesus realçou que esta obra vai melhorar as condições de vida e minimizar os problemas da população e dos operadores económicos.
"...tem o condão económico, é para criar condições para que os operadores económicos possam exercer as suas actividades e poder relançar a nossa economia".
A obra vai ser executada pelo consórcio angolano-ACA com a supervisão e fiscalização da empresa internacional Cira, com sede no Mali.
São mais de 10 mil pessoas que circulam diariamente na estrada, que liga a cidade de São Tomé a Neves .
Mais de 30% do volume de negócios liga estas duas cidades siutadas no centro e norte da ilha São Tomé.
Neves, a capital do distrito de Lembá é considerada cidade industrial por acolher a ROSEMA, a única cervejeira do país e os reservatórios de combustíveis, que asseguram essencialmente o fornecimento de energia eléctrica no arquipélago.
Para além deste potencial, o distrito de Lembá é rico em produtos pesqueiros e agrícolas.
Maximino Carlos, correspondente em São Tomé
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