São Tomé tem incineradora de resíduos hospitalares

São Tomé e Príncipe inaugurou hoje uma nova incineradora para tratar os resíduos sanitários, o país dispondo doravante de um total de duas incineradoras, uma na ilha de São Tomé e outra na Ilha do Príncipe. O equipamento hoje inaugurado está localizado no hospital Ayres de Menezes, a unidade sanitária de referência a nível nacional.

Hospital Ayres de Menezes RFI/Liliana Henriques

Orçado em cerca de 340 mil dólares, o projecto abrangendo a incineradora de São Tomé e a sua congénere na ilha do Príncipe, contou com os financiamentos comparticipados da aliança global de vacinação, GAVI, o PNUD, o Fundo Global assim como o ministério são-tomenses da saúde.

Durante o acto de inauguração da estrutura em São Tomé, Edgar Neves, titular da pasta da saúde, lançou o repto ao sector privado, nomeadamente às clínicas e farmácias privadas para que passem a incinerar de forma segura os resíduos hospitalares.

Está doravante ultrapassada a queima de resíduos sanitários a céu aberto, evitando a transmissão de doenças perigosas, segundo Adérito Santana, assistente da representação do PNUD em São Tomé e Príncipe para quem, todavia, é necessário o país dotar-se dos recursos humanos com competências para gerir de forma segura e sustentável este equipamento.

No mesmo sentido, ao considerar que “este país não pode continuar a ser uma grande lixeira a céu aberto onde toda gente deita tudo para o mar, para natureza, para os rios”, o chefe do governo, Jorge Bom Jesus também se referiu aos profissionais de saúde que vão trabalhar na incineradora e vincou a necessidade de garantir "condições para que eles possam trabalhar em segurança tanto para eles, como para as suas famílias, como para a sociedade em geral".

Mais pormenores com Maximino Carlos.

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Maximino Carlos, correspondente da RFI em São Tomé e Príncipe