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Semana em África

Emergência climática marcou agenda africana

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Esta semana, as atenções estiveram voltadas para a emergência climática com a Cimeira Africana do Clima, no Quénia. No Gabão, o general Brice Nguema tomou posse como Presidente de transição e nomeou o líder da oposição como primeiro-ministro. Na Guiné-Bissau, o Presidente Umaro Sissoco Embaló empossou dois novos responsáveis para a sua segurança e disse "que está na moda os chefes de segurança presidencial fazerem golpe", mas avisou que qualquer movimento suspeito terá uma "réplica adequada".

Cimeira Africana para o Clima. Nairobi, Quénia. 5 de Setembro de 2023.
Cimeira Africana para o Clima. Nairobi, Quénia. 5 de Setembro de 2023. © AFP - LUIS TATO
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Esta semana, o Quénia foi palco da Cimeira Africana do Clima que culminou com a adopção da Declaração de Nairobi que representa a posição conjunta do continente africano no combate às alterações climáticas. O Presidente moçambicano foi um dos que participou na cimeira e lembrou que Moçambique é um dos países mais severamente afectados pelas alterações climáticas no mundo. Porém, a Declaração de Nairobi não é suficiente, no entender da directora da ONG Justiça Ambiental em Moçambique, Anabela Lemos.

No Mali, esta sexta-feira, uma base do exército foi alvo de um ataque suicida em Gao, no norte do país, um dia depois de dois ataques atribuídos a jihadistas que mataram, pelo menos, 49 civis e 15 soldados, também no norte do país. 

No Gabão, na segunda-feira, tomou posse como Presidente de transição o general Brice Oligui Nguema, que  protagonizou um golpe de Estado de 30 de Agosto. Na tomada de posse, ele prometeu a realização de um novo escrutínio, mas não avançou data. Esta quinta-feira, o líder da oposição, Raymond Ndong Sima, foi nomeado primeiro-ministro. Entretanto, o general Brice Oligui Nguema anunciou, na quarta-feira, que o presidente deposto, Ali Bongo, é “livre de circular” e “pode, se o desejar, viajar para o estrangeiro”.

Na Guiné-Bissau, o representante especial do Secretário-Geral da ONU para a África Ocidental, Leonardo Simão, concluiu, na terça-feira, uma visita de dois dias ao país e disse ter obtido a informação de todas a forças políticas de que “há um engajamento com a paz e a estabilidade”. Na segunda-feira, o Presidente guineense Umaro Sissoco Embaló deu posse a dois novos responsáveis da sua segurança. As nomeações acontecem depois de dois golpes de Estado, num mês, no Níger e no Gabão, liderados por responsáveis da segurança presidencial. Questionado sobre se não receia ser derrubado por um golpe de Estado, Umaro Sissoco Embaló respondeu, em tom irónico, "que está na moda os chefes de segurança presidencial fazerem golpe", mas avisou que qualquer movimento suspeito terá uma "réplica adequada".

Em Cabo Verde, o primeiro programa de modernização dos aeroportos do país, a cargo da Vinci Airports, deverá ascender a 80 milhões de euros e as obras estão prestes a arrancar. O anúncio foi feito esta semana pelo presidente da empresa, Nicolas Notebaert, em visita ao país.

Ainda em Cabo Verde, o embaixador de Portugal indicou que as autoridades portuguesas deram este ano mais vistos de trabalho a cabo-verdianos do que nos quatro anos anteriores. Paulo Lourenço disse que 2023 vai “bater todos os recordes de emissão de vistos”.

Em Angola, arrancou hoje a campanha que prevê vacinar 5,5 milhões de crianças, até aos 5 anos, contra a poliomielite. Objectivo é prevenir o risco de importação do poliovírus, que circula na região persistentemente há três anos, como nos contou o nosso correspondente Francisco Paulo.

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